ECONOMIA NACIONAL

Michel Temer recebe Skaf e diretores da Fiesp no Palácio do Jaburu.

Acompanhado de outros diretores da Fiesp, Skaf levou ao vice uma proposta de ajuste fiscal .

Em 24/04/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, chegou na manhã deste domingo (24) ao Palácio do Jaburu para um encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer, informou a assessoria da entidade.

Acompanhado de outros diretores da Fiesp, Skaf levou ao vice uma proposta de ajuste fiscal na economia sem necessidade de aumento de tributos. Uma das medidas, por exemplo, seria o corte de ministérios no governo federal.

Junto com outras associações, a Fiesp apoia o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Filiado ao PMDB, Skaf também é próximo de Temer, que nos últimos dias tem recebido conselheiros, economistas e ex-ministros para deixar pronta uma equipe caso venha a assumir a Presidência, se Dilma for afastada pelo Senado.

Neste sábado (23), Temer recebeu no Jaburu o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que, na saída do encontro, elogiou o vice-presidente. Ele negou que tenha sido convidado para assumir algum ministério num eventual governo Temer, mas afirmou que o peemedebista tem uma visão "correta" sobre a atual situação econômica.

Ao deixar o encontro, o presidente interino do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que Temer está conversando com vários economistas para poder dar uma resposta "rápida" ao país, caso assuma a Presidência. Ele destacou, porém, que não foram feitos convites para cargos ou ministérios.

Em São Paulo, na semana passada, Temer se reuniu em seu escritório com com o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto.

Ainda neste sábado, o senador e ex-governador de São Paulo José Serra defendeu a participação do PSDB num eventual governo de Temer. "Se o futuro presidente Michel Temer aceitar os pontos programáticos do PSDB, o partido deve apoiar o governo. E se apoiar o governo e for convidado, deve participar do governo", escreveu.

Do g1-brasília