NEGÓCIOS
Microfranquia leva tratamentos de beleza para a casa das clientes
Investimento inicial no negócio é bem baixo: R$ 700.
Em 01/10/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O setor de beleza não tem o mesmo brilho de pouco tempo atrás, mas ainda dá lucro para quem sabe buscar a clientela. Foi o que aconteceu com uma empreendedora de São Paulo que criou uma microfranquia de tratamento de cabelos em domicílio. A novidade agradou, até porque o investimento inicial no negócio é bem baixo: R$ 700.
O brasileiro está gastando menos com produtos de higiene e beleza. No ano passado, a queda foi de 2,5% nas vendas. E neste cenário, se deu bem quem se reinventou. A ideia de Selene Ferreira de criar a microfranquia surgiu quando ela percebeu que a crise e o desemprego fizeram disparar a procura por pequenos empreendimentos: “Até aquelas que estão desempregadas têm sempre um valor guardado, um parente, um marido, uma mãe que ajuda. Então, com pouco investimento ela começa já um modelo de negócio como este e começa a ganhar”.
Selene estudou o negócio por nove meses e investiu R$ 50 mil. O pulo do gato foi fazer parceria com uma grande rede de salões de beleza, que fornece os produtos a preço de fábrica para ela. “Tem uma grande oportunidade daquelas pessoas que precisam de um trabalho começarem um negócio mesmo que seja simples, mas tendo a possibilidade de crescer com esse pequeno negócio, com esse pequeno investimento”, afirma Nilton Molina, diretor técnico da rede.
A microfranquia tem malas com kits para tratamento de cabelo, como xampu, máscara, secador, escova, prancha e toalha. O modelo mais barato custa R$ 700. A pessoa pode fazer até 20 aplicações com o produto e já consegue faturar R$ 3 mil por mês. O preço baixo atraiu muitos interessados e em três meses Selene vendeu 52 malas.
Cada microfranqueado recebe treinamento de dois dias, aprende a técnica de uso dos produtos com noções de gestão do negócio. Mas ter o kit não é garantia de faturamento e o maior desafio é vender. A dica é começar divulgando para amigos e nas redes sociais. “A ideia é que ela compre um produto e ela preste um serviço, que na prestação de serviço a rentabilidade cresce muito e que ela revenda e mantenha essas clientes dela com a manutenção desse produto”, orienta Selene.
(Foto: Divulgação)