ECONOMIA INTERNACIONAL
Ministério do Trabalho paralisa obras no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.
No velódromo, os fiscais suspenderam uma escavação que não protegia os operários.
Em 30/04/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Obras em locais que vão receber competições das Olimpíadas, em 2016, na cidade do Rio de Janeiro, foram parcialmente interditadas ontem (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, depois de uma vistoria no Parque Olímpico, onde foi embargado o Centro de Tênis e determinada a paralisação de parte dos trabalhos do velódromo, por colocar em risco os trabalhadores.
No velódromo, os fiscais suspenderam uma escavação que não protegia os operários do risco de queda, identificaram a ausência de acesso seguro e acúmulo de material na borda dos taludes, além de falta de escoramento, por exemplo. Na área de tênis, toda a obra foi suspensa por não ter proteção contra quedas de trabalhadores nos pavimentos mais altos e por deixar desprotegidos vãos de elevadores, de escadas e aberturas para instalação de piso.
A Rio Urbe, empresa do município responsável por fiscalizar as obras no Parque Olímpico, informou que as recomendações do Ministério de Trabalho, de paralisar parte das obras, permitirá a construção de estruturas adequadas. No caso do velódromo, a previsão é que as adequações fiquem prontas hoje (30). Já na arena de tênis, onde precisa ser instalado um guarda-corpo que proteja os trabalhadores de quedas, a previsão de retomada é até sexta-feira (1).
Apesar das paralisações, a prefeitura afirma, em nota, que o cronograma de entrega das obras Olímpicas não foi prejudicado. Em fevereiro, o Comitê Olímpico Internacional (COI), em visita às instalações, advertiu que os prazos para a construção do velódromo, do campo de golfe e do local de hipismo estavam apertados e cobrou agilidade.
A fiscalização do Ministério do Trabalho foi feita pelo Grupo Móvel de Auditoria de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrutura. A previsão é que outras obras públicas e privadas sejam vistoriadas nas próximas semanas.
Fonte: Ministério do Trabalho