POLÍTICA NACIONAL
Ministro do Esporte troca PRB pelo PROS e permanece no governo.
A mudança ocorreu após o partido confirmar a saída da base aliada do governo de Dilma Rousseff.
Em 18/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O ministro do Esporte, George Hilton, anunciou hoje (18) sua desfiliação do PRB para continuar à frente da pasta. Ele informou que decidiu apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff por defender a "normalidade democrática e solidez das instituições nacionais". A mudança ocorreu após o partido confirmar a saída da base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff.
Na quarta-feira (16), a legenda deixou a base do governo federal e declarou independência nas votações do Congresso Nacional. No início da noite desta sexta-feira, o ministro George Hilton informou que recebeu e aceitou convite para se filiar ao PROS. Ele e Dilma concordaram com a permanência no cargo, por entenderem também a importância de não haver descontinuidade nas preparações para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Por meio de nota à imprensa, o ministro afirmou que o momento é de se "desfazer conflitos" e "evitar injustiças". "Entendo que tal missão, nesses dias sombrios, implica em apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff, eleito pela maioria do povo brasileiro numa disputa limpa e regular. Atuarei com toda a minha capacidade e com todas as minhas forças para que o Brasil retome o caminho da serenidade, da paz e do desenvolvimento", acrescentou.
Mais cedo, o PRB havia divulgado um comunicado informando oficialmente que George Hilton já havia elaborado carta de demissão e entregue o cargo a Dilma. O presidente nacional do partido, Marcos Pereira, disse que as conversas estavam todas acertadas com o ministro para que ele desembarcasse do governo junto com a legenda, mas que, no fim da tarde, foi "surpreendido" com a notícia por meio da imprensa.
Marcos Pereira informou que checou suas mensagens e verificou que, às 18h36, George Hilton havia enviado a ele um email comunicando-o da decisão, agradecendo ao partido pela indicação e informando que ficaria ao lado de Dilma neste momento "difícil" para o país.
Agência Brasil