SAÚDE
Ministro Luiz Fux autoriza compra de medicamento para aids
Presidente do Supremo Tribunal Federal autorizou o governo a prosseguir com a compra.
Em 03/01/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A compra havia sido interrompida a pedido da empresa indiana Virchow Biotech, que apesar de ter ficado em primeiro lugar na licitação, acabou desclassificada da disputa após o Ministério da Saúde entender que seu produto não atenderia às qualificações técnicas necessárias.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, autorizou o governo a prosseguir com a compra de imunoglobulina humana 5G, medicamento utilizado no tratamento de aids e de diversas outras doenças autoimunes, no valor de R$ 310 milhões.
Com a decisão, Fux suspendeu decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspendeu o pregão eletrônico para aquisição do medicamento.
A compra havia sido interrompida a pedido da empresa indiana Virchow Biotech, que apesar de ter ficado em primeiro lugar na licitação, acabou desclassificada da disputa após o Ministério da Saúde entender que seu produto não atenderia às qualificações técnicas necessárias.
Entre os critérios que não teriam sido atendidos está uma pré-qualificação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS). A companhia indiana argumentou que tal pré-qualificação não se aplicaria ao medicamento em questão, e que a decisão do governo acarretaria em gastos de R$ 160 milhões a mais pela compra do remédio.
Em manifestação no Supremo, a Advocacia-Geral da União (AGU) apontou a urgência na compra do medicamento, sob risco de completo desabastecimento, já no primeiro trimestre deste ano, em toda rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Outro agravante seria o tempo dilatado para a produção do remédio, que é obtido a partir do plasma humano (um dos componentes do sangue).
Diante dos argumentos do governo, Fux entendeu ser necessário atuar durante o plantão judicial, diante do “risco de severo desabastecimento do medicamento na rede SUS, o que poderia afetar a saúde de inúmeros cidadãos brasileiros”.
Fux ressalvou que sua decisão tem como objetivo impedir o desabastecimento, não impedindo que o relator original do caso, ministro Dias Toffoli, depois tome outras providências, caso sejam constatadas irregularidades na licitação. (Por Felipe Pontes/ Agência Brasil)
Leia também:
> Brasil recebe primeiro lote de vacinas contra covid-19 de 2022
> Vila Velha terá vacinação contra a Influenza e a Covid-19
> Ômicron pode ser o vírus de maior propagação da história
> Cariacica vai realizar vacinação contra a gripe e Covid-19
> Países ricos doam menos da metade das vacinas prometidas
> Brasil registra 154 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
> Vitória segue registrando grande fluxo de pessoas com gripe
> Ações simples podem combater ao mosquito Aedes aegypti
> Serra reforça atendimento a pacientes com síndrome gripal
> Vitória abre agendamento para vacina contra Covid e Gripe
TAGS: SUS | STF | AIDS | MEDICAMENTO | LUIZ FUX