CIDADE
Mortes na BR-101 Sul aumentam 80% nos últimos 4 meses
Durante os últimos quatro meses de 2016, foram contabilizados 148 acidentes.
Em 19/12/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O número de mortes registradas nos últimos quatro meses de 2017, na BR-101 Sul, no Espírito Santo, teve um aumento de 80% em relação às ocorrências do mesmo período do ano anterior, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-ES).
Durante os últimos quatro meses de 2016, foram contabilizados 148 acidentes e 10 mortes. Já em 2017, no mesmo período, foram 88 acidentes e 18 mortes.
“Você tem que ser prudente, porque, no seu dia a dia, surpresa aparece a todo momento. A imprudência é o que causa, às vezes, o acidente fatal. A bebida é um dos fatores que também complica nossa BR”, falou um motorista.
Segundo a PRF, os trechos mais perigosos da BR-101, na região Sul, ficam em direção ao Rio de Janeiro, nos trevos de Apiacá e de Mimoso do Sul. Neste último, quatro pessoas morreram nas últimas 24 horas.
Foi na altura de Mimoso que, em setembro desde ano, 11 pessoas morreram num acidente, quando o micro-ônibus em que elas estavam perdeu o controle e bateu num caminhão de bebidas.
No último sábado (16), na altura de Atílio Viváqcua, um homem morreu após invadir a contramão e bater de frente com outro carro.
“Tem muito buraco aparecendo na pista, não sei o que eles estão fazendo. Estão fazendo uma propaganda enganosa, porque falam que estão duplicando um monte de lugar”, disse um motorista.
Os dados divulgados pela PRF apontam que o número de acidentes registrados na BR-101 Sul, de setembro a dezembro deste ano é menor que o do ano anterior, mas o número de mortes é superior.
José é caminhoneiro há 30 anos e disse que já socorreu muita gente na BR-101 ao longo deste tempo. Para ele, o cuidado ao volante é fundamental.
“É que nós todos pensamos em ir e voltar. Não é só em ir. Às vezes, a pessoa não pensa na volta, em que pode haver uma família esperando”, falou.
Eco 101
A concessionária Eco 101 informou o trecho de Mimoso do Sul, onde quatro pessoas morreram nas últimas 24 horas, só deve ser duplicado em 2036. Nesse momento, as obras acontecem no trevo de Iconha.
(Foto: Luiz Gonçalves/ TV Gazeta)