SAÚDE

Mortes por H1N1 aumentam 41% em uma semana, diz Ministério da Saúde.

Até o dia 30 de abril, o Brasil já havia registrado 411 mortes por H1N1.

Em 10/05/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Até o dia 30 de abril, o Brasil já havia registrado 411 mortes por H1N1, segundo boletim do Ministério da Saúde, desta segunda-feira (9). Em relação ao relatório anterior, divulgado há uma semana, houve um aumento de 41,7%, com 121 mortes a mais notificadas.

Ao todo, foram 2.085 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1. No último balanço haviam 1.571 casos, o que representa um aumento de 32,7%.

A região sudeste foi a mais afetada, com 1.279 casos de H1N1. Deste total, 1.130 (88,35%) foram somente no estado de São Paulo, com 202 mortes registradas.

Também registraram mortes pelo vírus Rio Grande do Sul (31), Rio de Janeiro (22), Goiás (22), Santa Catarina (21), Paraná (16), Bahia (13), Pará (13), Minas Gerais (13), Espírito Santo (11), Paraíba (8), Mato Grosso do Sul (8), Pernambuco (7), Ceará (5), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (5), Mato Grosso (3), Alagoas (2), Amapá (2) e Maranhão (1).

Além das mortes por H1N1, houve 23 mortes por influenza A de subtipo não especificado, 9 mortes por influenza B e uma por influenza A/H3N2.

Entre o total de óbitos por influenza, a média de idade foi de 48 anos, variando de 0 a 93 anos. Das 444 mortes por algum tipo de influenza, 314 (70,7%) apresentaram pelo menos um fator de risco de complicação, como idosos, cardiopatas e diabéticos.

Vacina

O Ministério da Saúde também divulgou que até a próxima sexta-feira (13), todos os estados do país já terão recebido 100% das doses da vacina destinadas ao público-alvo. Até o momento, 49,5 milhões doses foram entregues aos estados, o que representa 93% do total de doses da campanha.

A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários:  pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

Fonte: Bem Estar