EMPREGO & ESTÁGIO
Mulheres e negros dizem não ter chances iguais aos colegas
Profissionais sofrem discriminação e perdem oportunidades por conta de sua raça ou gênero.
Em 01/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Levantamento da Catho com profissionais de todo o Brasil revela que maioria de mulheres e negros sente discriminação no ambiente de trabalho.
Os profissionais ainda sofrem discriminação e perdem oportunidades no mercado de trabalho por conta de sua raça ou gênero, é o que revela a última Pesquisa dos Profissionais Brasileiros realizada pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, com 4.566 profissionais de todo o País. Dos trabalhadores ouvidos no levantamento, 54% do sexo feminino alegam, em algum momento da carreira, não terem tido oportunidades iguais quando comparadas às dadas aos colegas de trabalho. Além disso, 58% dos profissionais negros, entre homens e mulheres, também disseram não ter as mesmas chances.
Além dos 58% dos negros, 50,1% dos pardos e 57% dos indígenas participantes da pesquisa responderam “não” quando perguntados se as suas oportunidades sempre foram iguais quando comparadas às dadas aos seus colegas de trabalho. Ainda em relação às oportunidades oferecidas, quando se separam os respondentes por raça, 51% dos profissionais brancos alegam que tiveram igualdade nesse quesito.
“Infelizmente o mercado de trabalho ainda discrimina profissionais pela sua raça ou gênero, o que é inadmissível. O fato de mulheres e negros terem menos oportunidades do que profissionais homens e brancos é mais uma prova disso, como respondem a maioria deles na pesquisa”, diz Bianca Machado, gerente sênior da Catho.
Outro dado revelado é que, 40% das mulheres declararam já ter sofrido algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho, 7% a menos do que os respondentes do sexo masculino (33%).
Dentro desse recorte, os profissionais negros, mais uma vez, aparecem como os mais prejudicados e são os que mais relataram já ter sofrido discriminação, somando 48% dos respondentes. Em seguida há os indígenas com 38%, pardos com 35,1% e por último os brancos com 35%.
Equidade
Para fomentar o debate sobre a equidade de gênero, a Catho lançou o movimento Essa Cadeira É Minha. A ação se posiciona em favor das mulheres e busca promover o diálogo em relação ao assunto.
Com isto, a companhia já realizou ações em prol das profissionais, como a ferramenta “Vagas Femininas”, uma extensão no navegador Google Chrome que adapta a descrição de cargos profissionais do masculino para o feminino e a campanha “Dia da Chefe”, a fim de chamar a atenção para o tratamento dado às mulheres em cargos de liderança.
A empresa também firmou uma parceria com a escola de desenvolvedores Let’s Code, com o intuito de profissionalizar e contratar cada vez mais mulheres para atuarem no setor de tecnologia. A ação vai disponibilizar 25 vagas para um curso 100% gratuito e totalmente destinado a mulheres. As inscrições para o processo seletivo vão até 06 de fevereiro. (Exame Invest)
Leia também:
> Stone abre programa de seleção sem limite de vagas
> Estágio e Trainee: Rodobens e outras empresas com vagas
> Hospital São Lucas está com 160 vagas para diversas áreas
> Sine de Vila Velha está ofertando 435 vagas de emprego
> Agência do Trabalhador conta com 449 vagas de emprego
> Google Brasil diz que vai abrir cerca de 200 vagas até 2023
> Estado vai contratar dez técnicos com salário de RS 4.599,13
> Estágio e Trainee: Honda e outras empresas com vagas abertas
> Sine de Vila Velha divulga vagas de emprego em diversas áreas
> Serra contrata 176 profissionais de saúde para atuar na rede
> IBGE abre 488 vagas temporárias para atuação no Censo 2022
> Saúde do ES abre 2.923 vagas com salário de até R$4.599,12
TAGS: VAGAS | EMPREGO | MULHERES | NEGROS | OPORTUNIDADES | RAÇA | GÊNERO