Mulheres indígenas do ES e MG participam de Oficina de Parteira

As aulas aconteceram em Belo Horizonte (MG) e, entre as participantes, estavam representantes das aldeias Tupiniquim e Guarani, em Aracruz (ES), e Krenak, em Resplendor (MG), municípios por onde passa a Estrada de Ferro Vitória a Minas.

Siga a CCNEWSFM no Instagram e concorra a ingressos para os melhores shows e eventos

Cinquenta indígenas de diferentes etnias e localidades no Espírito Santo e Minas Gerais foram convidadas a participar da Oficina de Parteiras Indígenas “Troca de Saberes e Experiências” no Memorial Vale Minas Gerais, em Belo Horizonte.

>> Mês de julho celebra mulheres negras e a luta antirracista

Entre as participantes, estavam representantes das aldeias Tupiniquim e Guarani, em Aracruz (ES), e Krenak, em Resplendor (MG), municípios por onde passa a Estrada de Ferro Vitória a Minas.

As oficinas foram realizadas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI MGES) com apoio da Vale. O objetivo foi valorizar e resgatar as práticas tradicionais do manejo ao parto normal, como uma forma de melhorar a assistência à saúde da mulher e da criança, contribuindo, assim, para a redução da mortalidade materna e infantil.

A iniciativa não modifica a forma como as participantes realizam os partos dentro das suas comunidades. Além de favorecer a troca de experiências entre elas, permitiu a articulação com o trabalho das parteiras tradicionais com os serviços já realizados pelas equipes multidisciplinares; sistematizou um processo de educação continuada para as parteiras; disponibiliza um kit com materiais básicos para a realização do parto domiciliar e fortaleceu as conexões com suas origens através da troca de saberes sobre as ervas medicinais utilizadas por cada etnia.

As aulas foram conduzidas por enfermeiras obstetras, e os encontros foram divididos em duas turmas com 25 participantes cada nos dias 24 a 26 de junho e 1 a 3 de julho. (AsImp/Vale)

Leia também:

> A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país
> Mês de julho celebra mulheres negras e a luta antirracista
> Alguns dos principais marcos do movimento LGBTI+ no Brasil
> Lula: governo tem que garantir oportunidades a crianças
> Pesquisa aponta redução de ataques a jornalistas em 2023
> Governo prevê R$ 665 milhões em ações para jovens negros
> Brasil terá campanha contra exploração e abuso de crianças
> A cada 24 horas, ao menos 8 mulheres são vítimas de violência
> Carnaval da Serra vai ter campanha contra o assédio
> Sete em cada 10 mulheres têm medo de assédio no carnaval

TAGS:
MULHERES | INDÍGENAS | OFICINAS | PARTEIRAS | VALE