ESPORTE NACIONAL
Muricy aposta em quarteto ideal para Tricolor vencer primeiro clássico.
Ganso, Pato, Michel Bastos e Luis Fabiano: quarteto ofensivo é a esperança do Tricolor.
Em 25/03/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O desempenho do São Paulo ainda não encanta a torcida, mas o técnico Muricy Ramalho, com todas as peças de meio e ataque à disposição, já definiu seu quarteto titular: Ganso, Michel Bastos, Alexandre Pato e Luis Fabiano. Juntos, eles tentarão fazer o Tricolor conquistar a primeira vitória em clássicos no ano, contra o Palmeiras, nesta quarta, às 22 (horário de Brasília), na arena do rival, pela 12ª rodada do Paulistão.
Na única vez que os quatro foram escalados juntos, o time sofreu, mas saiu de campo com a vitória por 1 a 0 sobre o San Lorenzo, na última quarta-feira, pela Libertadores, gol marcado por Michel Bastos, aos 43 minutos do segundo tempo.
As opções de Muricy podem ser explicadas da seguinte maneira: para o treinador, o São Paulo precisa ter uma referência na área. Isso significa que, na disputa com Alan Kardec, Luis Fabiano hoje leva vantagem, embora o ex-jogador do Palmeiras tenha marcado gols contra Ponte Preta e Marília, enquanto o titular enfrenta um jejum desde o dia 7 de fevereiro. Problema é que Kardec costuma sair mais da área (pode até ser escalado como meia-atacante), e o comandante quer um mais fixo à frente.
Do mesmo jeito, Alexandre Pato tem presença garantida, já que é o único jogador do elenco que sabe desempenhar a função de segundo atacante pelo meio, como gosta o técnico. Centurión gosta de jogar pela esquerda, enquanto Cafu atua pela direita e Ewandro ainda é considerado muito jovem pela comissão técnica. Quanto a Ganso, Muricy não vai abrir mão do seu camisa 10, embora esteja irritado com o desempenho dele. Ele sabe que o ex-santista pode render mais e, por isso, vai seguir insistindo.
Muricy sabe que a calmaria dos últimos dias, provocada pela vitória sobre o San Lorenzo, pode acabar se o time perder para o Palmeiras. Isso porque, dentro de uma semana, a equipe fará novo jogo decisivo contra o time argentino.
– Estávamos sendo pressionados e com razão. Não estávamos jogando bem contra rivais. Na base de muito sacrifico, emocional pesado, eles se recuperaram bem e foram até o fim para bater o campeão da América (San Lorenzo). Só assim, na base do trabalho, é que muda. Não pode reclamar de crítica porque você esconde a realidade. Aceitamos e estamos tentando melhorar – afirmou o treinador.
Por GE