SAÚDE

Na Bahia, aplicativo ajuda a mapear zonas com focos do Aedes aegypti.

Aplicativo permite mapear focos do mosquito Aedes aegypti.

Em 02/02/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Um novo aplicativo vai ajudar à população baiana a combater o mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, chikungunya e zika. O "Caça Mosquito", inicialmente apenas para a plataforma Android, possibilita fotografar e denunciar criadouros em qualquer lugar e a qualquer hora.

A iniciativa, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), busca, simultaneamente, localizar os criadouros a partir do georreferenciamento (GPS) e acionar os órgãos municipais para a eliminação dos focos. Como resultado, espera-se controlar rapidamente a multiplicação dos mosquitos.

O aplicativo está disponível para download na Google Play e, em breve, os usuários da plataforma iOS poderão utilizar o sistema.

De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, esta é mais uma estratégia complementar de combate ao mosquito. "Estimulamos a inovação e temos investido em iniciativas como o mosquito transgênico e testes rápidos, bem como analisado a eficácia de repelentes com nanotecnologia e pesquisas que estudam o Bacillus thuringiensis e a wolbachia", afirma o secretário.

O aplicativo Caça Mosquito tem o objetivo de mapear zonas com focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus zika. O mapeamento é feito por meio de geolocalização, utilizando o GPS do aparelho celular, e o usuário não precisa divulgar a sua identidade.

Os usuários fotografam e informam locais com possíveis criadouros do mosquito e as informações coletadas são transmitidas para os órgãos municipais competentes, para que sejam tomadas as devidas providências.

Qualquer pessoa pode fotografar e denunciar criadouros, em qualquer lugar e a qualquer hora. Veja abaixo o passo a passo de como usar o aplicativo. Faça a sua parte. Localize, denuncie e apoie esta ideia!

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde