POLÍTICA NACIONAL
No primeiro dia de governo, Crivella doa sangue no Hemorio.
Prefeito do Rio promete aumentar os leitos de hospitais municipais em 20% no primeiro ano.
Em 02/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi ao Hemorio com a família doar sangue em seu primeiro dia de governo. O objetivo, segundo ele, é estimular a doação em um período crítico para os bancos de sangue em todo o sistema público de saúde, com as férias do começo do ano e o carnaval.
Acompanhado do secretário municipal de saúde, Dr. Carlos Eduardo, o prefeito disse que a ideia de doar sangue no primeiro dia útil do ano é um ato de solidariedade e ele espera que o exemplo incentive outros moradores da cidade a fazer o mesmo.
"É um ato de solidariedade. É simbólico, mas eu pedi a todos os secretários que estivessem aqui comigo hoje. Esse momento é um momento que aumenta a demanda, mas também cai a oferta. Eu conversei com o diretor do HemoRio e vi também, na semana passada, que uma médica estava pedindo doação", afirmou Crivella.
Crivella convocou até os jornalistas que cobriam o evento para participar da doação.
“Eu vi na internet, na semana passada, que uma médica daqui estava pedindo doação. Então eu convido também os jornalistas, repórteres, para também nos ajudarem e a doar sangue”, convidou Crivella.
Crivella prometeu um aumento consistente no número de leitos nos hospitais municipais.
"Vamos priorizar os recursos para a saúde e educação. Os nossos recursos não são tantos. Vamos fazer convênios e parcerias público-privadas. Eu tenho certeza que vamos conseguir aumentar os recursos em pelo menos 20% nesse primeiro ano", destacou Crivella antes de doar sangue.
Municipalização das UPAs
Crivella também falou sobre a municipalização das Unidades de Pronto Atendimento estaduais (UPAs). De acordo com o prefeito, isso já está sendo estudado, mas um dos grandes problemas para a cidade é a dívida que os planos de saúde têm com a Prefeitura do Rio. Segundo Crivella, essa dívida passa de R$ 500 milhões.
"Eu Ja estou estudando. O nosso secretário tomou posse ontem e tem, segundo o decreto, um mês para nos apresentar os estudos pra isso. Tenho também a possibilidade de fazer convênios com a rede privada. Há também uma dívida grande dos planos de saúde com a prefeitura. Acho que chegou a hora da gente chamar o Ministério Público, chamar o Tribunal de Contas e fazer um acerto de contas", afirmou.
Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio