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Novo projeto de lei quer fim da venda de carros a combustão

Pelo projeto, entre 2035 e 2045, os veículos comerciais leves e pesados poderão ser híbridos.

Em 23/02/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Pixabay – Oil and Eletric

Pelo texto, o PL 295/2023 determina que “será permitida apenas a venda de veículos novos, de fabricação nacional ou importados, a tração elétrica.

O ano de 2035 está sendo encarado como o ponto de virada para os carros elétricos, pois, vários governos e fabricantes de veículos “dataram” seus carros a combustão no referido ano.

Aqui, a conversa é a hibridização flex e nada muito distante disso em termos práticos, porém, já existem projetos que querem colocar uma data para o mercado nacional não vender mais carros a combustão.

Neste mês de fevereiro, o deputado federal Capitão Alberto Neto, protocolou o Projeto de Lei 295/2023, que determina o fim da comercialização de veículos novos com motor a combustão a partir de 2035.

Pelo texto, o PL 295/2023 determina que “será permitida apenas a venda de veículos novos, de fabricação nacional ou importados, a tração elétrica, vedado o uso de motor a combustão interna”.

A mudança inclui os seguintes tipos de veículos, como ciclomotor; motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; caminhonete; camioneta; utilitário e bonde.

Para outros tipos, o projeto determina que “pelo menos 50% de cada modelo, de fabricação nacional ou importado, dos seguintes veículos”, seja elétrico: micro-ônibus; ônibus; caminhão e caminhão-trator.

Já a partir de 1 de janeiro de 2045, o volume dos seguintes tipos será de 100%, sendo eles micro-ônibus; ônibus; caminhão; caminhão-trator; trator de rodas; trator de esteiras e trator misto.

Pelo projeto, entre 2035 e 2045, os veículos comerciais leves e pesados poderão ser híbridos, garantindo assim que pelo menos os motores a combustão interna, com diesel, gasolina ou etanol, continuarão até 2045.

Alberto Neto justifica: “Considerando que o Brasil está engajado nessa busca internacional pela sustentabilidade energética e que o setor de transportes nacional é responsável atualmente por grande parcela das emissões de gás carbono, devido principalmente ao uso de óleo diesel e de gasolina, são necessárias medidas urgentes no sentido de reverter esse quadro”.

O deputado destaca ainda que “vários países da América Latina já possuem metas para elevar a participação da mobilidade elétrica, como Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Panamá e República Dominicana”.

(Por Ricardo de Oliveira, Com informações da Câmara dos Deputados)

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