O presidente de EUA, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira (23) a nomeação de Brett McGurk como seu novo enviado especial para a coalizão internacional criada para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
McGurk substituirá a partir do próximo mês o general reformado John Allen, que exerce papel de enviado especial de Obama para essa coalizão desde setembro de 2014.
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Obama destacou que Allen "cumpriu o desafio com uma extraordinária habilidade e coragem".
"A liderança americana da coalizão está fazendo do mundo um lugar mais seguro e tivemos a sorte de ter um grande patriota como John Allen dirigindo nossos esforços", ressaltou o presidente.
Obama expressou também sua "profunda gratidão" por Allen, que espera uma "aposentadoria bem merecida" após uma longa carreira que incluiu quase 38 anos de serviço na Infantaria da Marinha em lugares como os Bálcãs, Iraque e Afeganistão.
Entre outros postos que Allen desempenhou está o de chefe das tropas da Otan no Afeganistão entre 2011-2013. Durante a Guerra do Iraque, ele serviu como subcomandante na província de Anbar, onde teve um papel importante no fortalecimento das relações com as tribos sunitas.
Quanto a McGurk, o agora "número dois" de Allen, Obama disse dele que é, há muito tempo, um de seus assessores "de maior confiança" sobre o Iraque.
"Brett (McGurk) tem todo meu apoio para continuar ampliando e aprofundando nossos esforços na coalizão para degradar e em última instância destruir o EI", anotou o presidente.
Obama ordenou em meados do ano passado o retorno de tropas americanas ao Iraque para assessorar e assistir às forças iraquianas em sua luta contra os avanços do EI.
Além disso, também promove desde então uma campanha internacional de ataques aéreos contra posições do EI no Iraque e Síria na qual participam 65 países.
O Pentágono identificou hoje Joshua Wheeler como o militar falecido nesta quinta-feira em uma operação de resgate no norte do Iraque e que foi a primeira vítima mortal americana de uma ação de combate direto com o EI.
EFE