POLICIA

Operação da PF aumenta pressão por delação de Cunha, avalia Lava Jato.

Segundo o MP, Cunha e Geddel atuaram para facilitar empréstimos da Caixa.

Em 14/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Investigadores da Lava Jato avaliaram ao Blog que, com a operação Cui Bono, da Polícia Federal, aumentou a pressão sobre o deputado cassado Eduardo Cunha para que ele negocie um acordo de delação premiada.

Isso porque a operação foi deflagrada nesta sexta (13) após a PF apurar fraudes em empréstimos da Caixa Econômica a empresas entre 2011 e 2013. No âmbito da operação, foram investigadas mensagens trocadas entre Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima que, em 2012, era vice-presidente da Pessoa Jurídica do banco.

Segundo a PF e o Ministério Público, Cunha e Geddel atuaram para facilitar empréstimos da Caixa em troca de propina.

Para esses investigadores que atuam na Lava Jato, a situação jurídica do ex-presidente da Câmara se complicou ainda mais com as informações reveladas pela operação desta sexta.

Cunha está preso em Curitiba (PR) desde outubro do ano passado, por decisão do juiz federal Sério Moro. Ele é acusado de ter participado do esquema de corrupção que atuou na Petrobras.

Por Matheus Leitão