POLICIA

Operação da PF combate fabricação e venda de dinheiro falso no ES.

Cerca de 50 policiais federais participam da operação.

Em 03/05/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Uma operação da Polícia Federal no Espírito Santo foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (3) para combater a fabricação e venda de moeda falsa no estado.

A “Operação Pecúnia” cumpre nove mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados. Segundo a PF, cerca de 50 policiais federais participam da operação.

Os investigados podem responder pelo crime de moeda falsa, previsto no artigo 2869 do Código Penal. A pena pode chegar até 12 anos de prisão.

Às 10h15, a Polícia Federal vai dar mais detalhes sobre a operação em uma coletiva de imprensa.

Investigação

Segundo as investigações da Polícia Federal, pessoas físicas realizam a produção e comércio ilegal de dinheiro falso pela internet, principalmente nas redes sociais.

Com esse dinheiro, os criminosos utilizam a moeda em shoppings, bares e casas noturnas de grande circulação para diminuir a probabilidade de identificar as notas falsas.

A PF ainda explicou que outra forma é o repasse do dinheiro na compra de celulares negociados no sites de compra e venda na internet, OLX e Mercado Livre.

A OLX foi procurada pelo G1 e explicou que a atividade da empresa "consiste na disponibilização de espaço para que usuários possam anunciar e encontrar produtos e serviços de forma rápida e simples. Diariamente, cerca de 500 mil novos anúncios são inseridos na plataforma. Toda negociação é realizada fora do ambiente do site, assim, a empresa não tem controle sobre as transações feitas entre os usuários", disse em nota.

A empresa disse que não foi procurada pela PF durante as investigações, mas que está sempre à disposição das autoridades.

"Vale lembrar que a OLX também disponibiliza um botão de denúncia em todos os seus anúncios, possibilitando que qualquer pessoa denuncie eventuais práticas irregulares ou conteúdos indevidos. Nestes casos, a empresa consegue deletar o anúncio e banir o usuário da plataforma", completou a nota.

O Mercado Livre também foi procurado pela reportagem, mas ainda não se posicionou sobre o assunto.