MEIO AMBIENTE
Países firmam acordo pela restauração de florestas na COP-21.
Líderes mundiais reconhecem contribuição significativa para o desenvolvimento sustentável.
Em 02/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os chefes de governo e ministros dos principais países com florestas e nações parceiras firmaram o compromisso para que sejam adotadas medidas urgentes a favor da restauração florestal, na segunda-feira (30), na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP21), em Paris. As autoridades também se comprometeram a apresentar uma visão contra os impactos formados pelas alterações do tempo, comemora o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em nota.
O compromisso, cita o ministério, envolve a adoção de medidas urgentes, de forma coletiva, para promover o desenvolvimento econômico rural equitativo e, ao mesmo tempo, abrandar, deter e reverter o desmatamento, aumentando de forma significativa a restauração florestal.
A visão foi apoiada pelo Brasil, Austrália, Canadá, Colômbia, República Democrática do Congo, Etiópia, França, Gabão, Alemanha, Indonésia, Japão, Libéria, Noruega, Peru e Estados Unidos, cita o MMA.
Segundo o documento assinado pelos líderes, mais de 1 bilhão de pessoas dependem diretamente das florestas para a sua subsistência, e o restante, aproximadamente seis bilhões de pessoas, dependem das florestas de forma indireta para uma variedade de benefícios econômicos, sociais e ambientais, tais como os de chuva, a biodiversidade, os polinizadores, armazenamento de carbono e água limpa, entre outros.
As florestas também desempenham um papel fundamental para muitos países na sua capacidade de se adaptar a um clima em mudança.
O documento afirma ainda que milhões de hectares de floresta são perdidos a cada ano em todo o mundo e que é possível proteger e restaurar florestas, garantir a segurança alimentar e promover o desenvolvimento de forma sustentável e equitativa.
Pioneirismo
Essa é uma reunião pioneira dos líderes especificamente sobre as florestas. A sessão foi coordenada pela secretária-geral da Organização das Nações Unidas para as Alterações Climáticas e ex-presidente da Irlanda, Mary Robinson.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente