POLÍTICA CAPIXABA

PDT da Serra descarta apoio do PT a Weverson Meireles

Nota assinada pelo presidente municipal do PDT, Alessandro Comper, diz NÃO ao apoio do PT.

Em 12/10/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Instagram/PMS/(Montagem/Correio Capixaba)

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) da Serra descartou o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), relembrando a relação em campos opostos entre as duas legendas, bem como, a votação do atual prefeito da Serra, Sérgio Vidigale, a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.


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O Partido Democrático Trabalhista (PDT) da Serra, única cidade do Estado do Espírito Santo que terá segundo turno nas eleições municipais deste ano, emitiu uma nota na manhã deste sábado (12), "descartando" o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) ao candidato Weverson Walcker Meireles (PDT), que protagonizou uma impressionante virada na eleição e chegou ao segundo turno com larga vantagem em relação ao candidato Pablo Muribeca (Republicanos). 

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Em nota assinada pelo presidente municipal do PDT, Alessandro Comper, destaca que o partido NÃO recebe apoio do PT no segundo turno da eleição municipal 2024.

“Em resposta aos ataques infundados que circulam pelas redes sociais, o PDT da Serra esclarece que NÃO recebe apoio do PT no segundo turno da eleição municipal. Nossa única aliança formal foi estabelecida com o PSDB, consolidando nossa parceria com os partidos já integrantes de nossa coligação. Não buscamos, nem pretendemos formalizar alianças com outros partidos além dos que já fazem parte do nosso grupo.”

A nota do PDT da Serra acrescentou ainda que o candidato Weverson Walcker Meireles tem sido alvo de notícias falsas (fake news).

“Lamentavelmente, nosso candidato Weverson tem sido alvo de notícias falsas (fake news). Estamos tomando todas as medidas jurídicas necessárias para combatê-las. Até o momento, a justiça já condenou o candidato Pablo Muribeca por disseminar fake news contra Weverson e Sergio Vidigal, resultando em um total de cinco condenações. Continuamos comprometidos em promover o progresso de nossa cidade e assegurar uma eleição limpa e justa, mantendo um caminho seguro para a Serra, livre de riscos que possam comprometer nosso futuro.”

Adversários

Em entrevista, Alessandro Comper deixou claro o relacionamento nada confiável que o Partido dos Trabalhadores (PT) teve com o seu partido.

“Em 2012, o PT participava ativamente da administração municipal de Serra, liderando o governo na Câmara de Vereadores durante todo o mandato. Dormimos como aliados e, de repente, acordamos e eles estavam na chapa como vice de Audifax Barcelos, sem terem dado qualquer explicação ou mantido conversas prévias.”

Em 2016, relembra Comper, lançaram sua própria candidatura à prefeitura de Serra e atacaram duramente o então candidato a prefeito, Sergio Vidigal, chamando-o de traidor e golpista. Isso se deveu ao fato de que, em 2014, Sergio Vidigal, como deputado federal, votou a favor do impeachment da presidente Dilma, contrariando as diretrizes nacionais do PDT, o que quase resultou em sua expulsão do partido.

“Na eleição de 2016, enquanto eles apoiavam Audifax Barcelos, não conseguimos vencer no primeiro turno por uma margem de apenas 1.500 votos.
Na eleição de 2020, o PT participava da gestão de Audifax com algumas secretarias (três ao todo), não lançou nenhuma candidatura, não declarou apoio formal a ninguém e não participou de nenhuma coligação”, relembra Comper. 

Comper acrescentou que o PDT da Serra descarta qualquer apoio do PT no segundo turno das eleições municipais.

“Reitero o que foi dito anteriormente. O PDT da Serra descarta qualquer apoio do PT no segundo turno das eleições municipais. Nossa única aliança formal foi estabelecida com o PSDB, reforçando nossa parceria com os partidos já presentes em nossa coligação. Não buscamos, nem pretendemos estabelecer alianças com outros partidos fora deste grupo.”

Segundo Alessandro, os adversários estão desesperados, sem nada de substancial para discutir, então recorrem repetidamente a notícias falsas. “Nosso oponente e seus apoiadores já foram condenados em vários casos de disseminação de fake news, acumulando quase 300 mil reais em multas. Eles estão focando desesperadamente em propagar desinformação”, destacou.

Lados opostos

2012- Apesar de exercer a liderança do governo na Câmara de Vereadores, o PT da noite para o dia largou a mão do PDT e foi vice na campanha de Audifax Barcelos. 
2016- O então Deputado Federal, Sergio Vidigal, votou a favor do Impeachment da então Presidente Dilma Rousseff. Por ter contrariado a orientação nacional do partido, Sergio Vidigal quase foi expulso do PDT. A militância do PT chegou a fazer manifestação na porta da casa do hoje prefeito chamando-o de traidor golpista.
2016-  O PT lança candidato próprio à Prefeitura Municipal da Serra. O PDT perdeu a eleição naquele ano pela falta de 1500 votos no primeiro turno.
2020 - O PT não se aliou a  com nenhum partido na disputa municipal. 
2024-  O PT lança candidatura própria na Serra no primeiro turno. O único partido que o PDT buscou diálogo no segundo turno foi o PSDB.

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