ECONOMIA INTERNACIONAL
Petróleo atinge mínima em 4 meses em meio à queda de ações na China.
Os mercados acionários chineses fecharam hoje (28) em queda pelo terceiro pregão seguido.
Em 28/07/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os futuros de petróleo operam em baixa, após atingirem mínimas em quatro meses mais cedo, com a nova onda de liquidação nas bolsas chinesas contribuindo para o sentimento negativo dos investidores, já preocupados com a situação de oferta mundial excessiva.
Os mercados acionários chineses fecharam hoje (28) em queda pelo terceiro pregão seguido, ainda que bem acima das mínimas vistas ao longo do pregão. A liquidação na China é vista como um sintoma de um problema econômico mais amplo que pode prejudicar a demanda do gigante asiático, que é o segundo maior consumidor mundial de petróleo.
"Oferta em excesso e demanda chinesa decepcionante são os denominadores comuns que têm puxado o tapete debaixo dos preços do petróleo", comentou David Hufton, analista da corretora PVM.
No final da tarde de hoje, a atenção dos investidores vai se voltar para a pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) sobre os estoques de petróleo dos EUA. Amanhã, sai o levantamento oficial sobre estoques, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano. Na semana passada, ambas as pesquisas mostraram aumento inesperado nos estoques.
Às 6h57 (de Brasília), o Brent para setembro recuava 1,07%, a US$ 52,90 por barril, na plataforma eletrônica ICE, depois de tocar a mínima intraday de US$ 52,28 por barril, o menor nível desde meados de março. Na Nymex, o petróleo para o mesmo mês tinha baixa de 0,61%, a US$ 47,10 por barril.
Fonte: Dow Jones Newswires.