POLICIA

Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato e busca tesoureiro do PT.

Agentes cumprem 62 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina.

Em 05/02/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Polícia Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (5), a uma nova fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras. A ação acontece em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. Cerca de 200 policiais federais e 25 servidores da Receita Federal cumprem 62 mandados judiciais: um de prisão preventiva, três de prisão temporária, 40 de busca e apreensão e 18 de condução coercitiva - quando a pessoa é levada à delegacia para prestar depoimento.

Um dos mandados de condução coercitiva é contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

De acordo com a PF, esta fase, que é a nona da Lava Jato, resulta da análise de documentos e contratos apreendidos anteriormente. Também contribuíram para esta etapa as informações oriundas da colaboração de um investigado, além da denúncia apresentada por uma ex-funcionária de uma das empresas investigadas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude a licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa, conforme suas participações individuais.

Estados
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, todos os mandados judiciais estão sendo cumpridos nas capitais.

Na capital paulista, são dez mandados de busca e dois de condução coercitiva. No Rio, a PF cumpre 12 mandados de busca, oito de condução coercitiva e um de prisão preventiva. Já em Salvador são dois mandados de busca e um de condução coercitiva.

Em Santa Catarina, os agentes envolvidos na operação cumprem 16 mandados de busca, sete de condução coercitiva e três de prisão temporária, nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Piçarras, Navegantes, Penha e Palmitos.

Operação
A Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014. A operação identificou um esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo pagamento de propina a políticos e diretores da petroleira que fechavam contratos com executivos de empreiteiras.

Fonte: Terra