POLICIA
Polícia investiga ação de milicianos em camelódromo do Centro do Rio.
Agentes fizeram nesta terça-feira (7) uma operação contra a pirataria.
Em 07/07/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A polícia investiga ação de milicianos em Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio. Nesta terça-feira (7), agentes realizaram uma operação contra a pirataria — mais de 1,1 mil boxes foram fechados e produtos piratas foram apreendidos. As informações são do RJTV.
"A gente tem informe que milicianos estão fazendo trabalho de segurança para duas associações que se intitulam associação de defesa dos proprietários de boxes, que disputam poder aqui dentro", afirmou a delegada Valéria Aragão.
A polícia isolou parte do camelódromo por volta das 6h e fechou a saída do metrô. Os agentes cumpriram mandados de busca para recolher produtos piratas em mais de mil boxes. Um chaveiro ajudou a abrir as lojas onde os comerciantes não apareceram. A previsão da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) é que a operação termine na sexta-feira (10). Neste período as lojas não vão funcionar.
No primeiro estabelecimento a polícia encontrou muitos produtos falsificados: capas de celulares, relógios, tênis, bonés e roupas. Em outro, as camisetas que imitavam marcas importadas famosas eram vendidas por R$ 30, na promoção duas saíam por R$ 50.
José Eduardo admitiu que vendia produtos falsificados. “É tudo do mercado de São Paulo, do Rio de Janeiro mesmo. O pessoal aparece aqui vendendo a mercadoria e a gente compra pra revender. A gente tem que trabalhar, não estamos fazendo nada contra ninguém”, informou José Eduardo.
A polícia também alertou os consumidores através de panfletos sobre o perigo dos produtos falsificados e informou que a compra de mercadoria roubada é crime.
Do lado de fora, o movimento de comerciantes esperando para entrar foi grande. Muitos apoiaram a ação da polícia. “Eu acho legal, a gente estava precisando mesmo porque tem muitas pessoas que trabalham aqui de forma ilegal. Eles vendem produtos que a gente não concorda, porém a gente não tem como reprimir. É preciso a ação policial mesmo pra poder parar”, afirmou um comerciante.
Fonte: G1