LAZER
Praias de Guarapari têm cinco pontos impróprios para banho.
Teste de balneabilidade é feito em 13 pontos das praias da cidade.
Em 03/02/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Depois de mais de 10 meses sem medir a balneabilidade da água, a Prefeitura de Guarapari, no Espírito Santo, divulgou o resultado das análises nesta sexta-feira (3). Dos 13 pontos monitorados, 8 estão próprios e 5 impróprios para banho.
A coleta foi feita no dia 25 de janeiro. Antes disso, os banhistas do local, muito frequentado por turistas no verão, não sabiam onde a água tinha qualidade adequada para banho. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), os últimos resultados de análises eram de 17 de março de 2016.
Todos os três pontos analisados da Praia do Morro, uma das mais frequentadas, estão impróprios para banho.
Veja quais os pontos estão impróprios:
- Praia de Peracanga (em frente ao Ed. Monteiro Lobato)
- Praia das Castanheiras (próximo ao Siribeira Iate Clube)
- Praia do Morro I (em frente ao Ed. Maison Classic, nº 410)
- Praia do Morro II (em frente ao Quioque 9)
- Praia do Morro III (em frente ao Ed. Vaarandas de Guarapari, nº 2376)
Veja os pontos próprios:
- Praia de Setiba (em frente ao Quiosque Alto Astral)
- Praia de Santa Mônica (em frente à rua Santa Rita)
- Prainha de Muquiçaba (em frente à rua Francisco Furtado)
- Praia da Virtudes (em frente à praça)
- Praia dos Namorados (em frente ao Hotel Atlântico)
- Praia da Areia Preta (em frente ao Ed. Solar da Praia)
- Praia de Bacutia (em frente ao Ed. Reserva da Bacutia)
- Praia de Meaipe (em frente ao hotel Gaeta)
Fatores analisados
De acordo com a resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as águas serão consideradas impróprias quando no trecho avaliado for verificado pelo menos uma das seguintes situações:
- valor acima do estabelecido de coliformes fecais;
- valor acima do estabelecido de enterococos;
- incidência elevada ou anormal de doenças transmissíveis por via hídrica na região, indicada por autoridades sanitárias;
- presença de resíduos sólidos ou líquidos, inclusive esgotos sanitários, óleo, graxas e outras substâncias;
- floração de algas ou outros organismos, até que se comprove que não oferecem
riscos à saúde humana;
- outros fatores que contra-indiquem, temporária ou permanentemente, o exercício da recreação ou contato primário.
Ainda segundo a resolução, os trechos das praias e dos balneários serão interditados se o órgão de controle ambiental responsável constatar que a má qualidade da água justifique a medida.
g1/Espirito Santo