Prefeitura de Vitória prepara festa dos 105 anos do Parque Moscoso.

Dando início à programação oficial da Semana do Meio Ambiente, que substitui no calendário oficial da Prefeitura de Vitória a antiga Feira do Verde, foram comemorados, na manhã deste sábado (3), os 105 anos do Parque Moscoso. O evento atraiu inúmeras pessoas de todas as idades.

Brincadeiras, testes de hepatite B e C, músicas, danças, teatro e diversas atividades culturais marcaram o "Parabéns para você" para o mais antigo parque do município de Vitória, fundado em 1912.

As comemorações foram iniciadas com a apresentação de uma equipe de zumba, seguida do Teatro de Bonecos da Guarda Municipal de Vitória, que levou o público presente a dar boas risadas. Em seguida, foi a vez do “Coral Recordar é Viver”, regido pela maestrina Ângela Volpato.

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, acompanhado do vice-prefeito, Sergio Sá, e do secretário municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Luiz Emanuel Zouain, saudaram o público presente.

O prefeito fez questão de afirmar que Vitória é a "capital da paz" e o Parque Moscoso era berço desse símbolo. Ele ressaltou que, apesar dos 105 anos do parque, o local está bem cuidado, com seu chafariz e fonte em funcionamento após um período de manutenção e reforma, e que os animais, peixes e lagos recebem toda a atenção da administração do espaço.

Bolo

"O lago recebe um cuidado todo especial e os animais são monitorados por veterinários da Prefeitura. Este parque faz parte da história da própria cidade de Vitória", destacou o prefeito, que fez questão de levar o bolo para cantar o “Parabéns para você” no meio do público presente.

Após cantar o "Parabéns", o público ainda ganhou pedaços de bolo. O secretário Luiz Emanuel Zouain destacou que o Parque Moscoso atendeu, nestes 105 anos, não só as comunidades de Vitória, mas também as dos bairros vizinhos. "O parque está aqui no centro da cidade há 105 anos, fazendo a história das famílias e fazendo parte do dia a dia dos moradores e visitantes da capital. Ele já virou referência para a nossa cidade e na história de cada um de nós", destacou.

Famílias presentes

A dona de casa Simonia Passos Pinheiro, de 44 anos, residente no Morro do Quadro, estava na festa de aniversário do parque acompanhando as suas duas filhas, Sofia, de 5 anos, e Samanta, de 3 anos. "Venho aqui sempre que posso com minhas filhas e não perco as comemorações de aniversário do parque”, afirmou.

A aposentada Nazir Ludolfo Padilha, de 85 anos, residente em Santa Lúcia, estava acompanhada de duas filhas e duas bisnetas e afirmou que frequenta o parque há 45 anos. “Aqui eu trazia meus filhos, já trouxe meus netos e agora trago as bisnetas, e daqui a pouco estarei lá na frente me apresentando junto com o coral”, destacou ela, que era uma dos componentes do Coral Recordar é Viver.

As irmãs Vera Lívia Leal Justino, de 65 anos, e Silvia Regina da Silva, de 46 anos, residentes na Piedade, disseram que são frequentadoras do parque há algum tempo e que sempre que podem fazem questão de participar do aniversário do parque. “É um momento alegre, festivo e onde acabamos encontrando muita gente conhecida”, afirma Vera Lívia.

A festa, que também contou com seresta, congo e diversas ações culturais, teve sua programação desenvolvida pela Gerência de Educação Ambiental da Semmam, em parceria com Gerência de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde, secretarias municipais de Educação, Assistência Social e Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana e Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA).

Cartazes informativos do lago

A Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos afixou no parque alguns cartazes dando informações a respeito da cor esverdeada da água do lago, que é artificial, constituído por um sistema fechado e, por isso, fica sujeito à proliferação de algas unicelulares e filamentosas, que conferem a ele a coloração.

Para minimizar o impacto dessas algas, afirmam os técnicos da Gerência de Educação Ambiental da Semmam, o lago recebeu o aguapé, uma espécie de planta flutuante que controla a proliferação de algas e que possuem flores azuis, que, além de ornamentais, fazem de suas raízes abrigo para peixes, sendo cultivadas em aquários e lagos decorativos. O parque é monitorado e não apresenta mortandade de peixes.

Foto: Diego Alves