CIDADE
Prefeitura e Cesan avançam no projeto do lago de Bananeiras
A Prefeitura de Venda Nova e Cesan avançam no projeto de regulamentação de uso do lago.
Em 19/08/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Atualmente, a barragem de Alto Bananeiras, em Venda Nova do Imigrante, tem seu uso definido pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apenas como abastecimento público.
A Prefeitura Municipalde Venda Nova do Imigrante esteve na tarde desta sexta-feira (18) na comunidade do Alto Bananeiras para ouvir demandas e discutir sobre projetos de desenvolvimento local.
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Atualmente, a barragem de Alto Bananeiras tem seu uso definido pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apenas como abastecimento público. O fato implica restrições ambientais e técnicas que impedem implantação de qualquer projeto para o melhor aproveitamento do potencial turístico do entorno do lago. A Prefeitura vem buscando um caminho junto aos órgãos responsáveis já há algum tempo, com reuniões com o Idaf, órgão responsável pelo licenciamento ambiental.
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O prefeito Paulinho Mineti destacou que o uso do lago e seu entorno para outros fins é uma questão complexa, hoje reafirmada pela Cesan.
"A Administração Municipal já iniciou a discussão com os órgãos competentes há mais de ano sobre a implantação de projetos para melhor aproveitamento do potencial turístico do Lago do Alto Bananeiras e continuará buscando os caminhos para possibilitar sua execução e impulsionar o desenvolvimento sustentável da região."
A barragem de Alto Bananeiras é uma fonte complementar para captação de água, porém, essencial para garantir o abastecimento da cidade. Cerca de 10l/s são captados diariamente da barragem.
A barragem de Alto Bananeiras é uma fonte complementar para captação de água. Foto: PAULO GERVAIS/PMVNI
Na reunião, a Cesan esclareceu ser necessário um monitoramento semanal da água do lago, de forma a acompanhar a ocorrência de cianobactérias, típicas desse tipo de ambiente. Interferências no entorno do lago e na água podem desencadear uma superpopulação dessas algas que comprometem a potabilidade da água e a distribuição para a população. Por isso, qualquer ampliação do tipo de uso do lago envolve questões técnicas importantíssimas e não apenas questões burocráticas. (Por Leandro Fidelis/AsImp)
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