ECONOMIA INTERNACIONAL
Preços globais dos alimentos ficam estáveis em março, diz FAO
O índice ficou 3,6 por cento abaixo do nível de um ano atrás.
Em 05/04/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os preços globais dos alimentos ficaram estáveis em março, com um salto nos preços dos produtos lácteos compensado por quedas nas cotações de cereais, óleos vegetais e açúcar, informou a agência de alimentos da ONU na quinta-feira.
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O índice de preços de alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as mudanças mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, alcançou 167,0 pontos no mês passado, pouco acima dos 166,8 de fevereiro.
O índice ficou 3,6 por cento abaixo do nível de um ano atrás.
O índice de preços de laticínios da FAO subiu 6,2 por cento em relação ao valor de fevereiro, impulsionado pela forte demanda de importação de manteiga, leite em pó integral e queijo. O índice de preço da carne subiu 0,4 por cento na comparação mensal.
Por outro lado, o índice de preços de óleo vegetal caiu 4,4 por cento em relação ao mês anterior, devido em parte à demanda limitada por óleo de palma, enquanto o índice do açúcar caiu 2,1 por cento e o índice de cereais caiu 2,2 por cento.
A FAO elevou sua mais recente previsão mundial de produção de cereais para 2018, para 2,655 bilhões de toneladas, contra os 2,609 bilhões previstos há um mês. A cifra ainda representa recuo de 1,8 por cento na comparação ano a ano.
A agência da ONU disse que a última previsão traz estimativas para a produção global de cereais, utilização e estoques, após a divulgação de novos dados da China para o período 2007-2017.
“A nova estimativa da FAO para os estoques mundiais de cereais para os anos agrícolas que terminaram em 2019 foi ampliada em quase 11 por cento, para 849 milhões de toneladas, refletindo principalmente maiores estoques na China”, disse a agência em comunicado.
A previsão da agência da ONU para a produção mundial de trigo em 2019 permaneceu estável em 757 milhões de toneladas, quatro por cento acima do nível de 2018, mas aquém do recorde registrado em 2017. Reuters
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