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Presidente dos EUA vai a Bruxelas anunciar mais sanções à Rússia

Biden também discutirá ajustes de longo prazo à posição de força e contingências da Otan.

Em 23/03/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: AP Photo/Patrick Semansky

O presidente norte-americano, Joe Biden, e líderes de países europeus anunciarão novas sanções contra a Rússia e medidas para apertar as sanções existentes durante a sua visita a Bruxelas esta semana, afirmou o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan nesta terça-feira (22).

Biden também discutirá ajustes de longo prazo à posição de força e contingências da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em caso de uso de armas nucleares, disse Sullivan. O presidente ainda anunciará “ação conjunta” para melhorar a segurança de energia na Europa, que depende muito do gás russo.

Os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções pesadas à Rússia como punição pela invasão à Ucrânia e forneceram bilhões de dólares em armas e auxílio à defesa ucraniana.

Biden prometeu não enviar soldados norte-americanos à Ucrânia, mas garantiu que manterá o compromisso de Washington de defender membros da Otan, se eles forem atacados.

O presidente americano irá na quarta-feira para Bruxelas, onde Otan e União Europeia são sediadas, para reuniões na quinta-feira com outros líderes.

Ele participará de uma cúpula de emergência da Otan, se reunirá com lidenças do G7 e fará um discurso a autoridades da União Europeia em uma reunião do Conselho Europeu, afirmou Sullivan.

De acordo com o conselheiro, novas sanções serão apresentadas na quinta-feira, com foco em aplicar punições anteriores.

Após Bruxelas, Biden viajará a Varsóvia em uma demonstração de apoio a um aliado que compartilha fronteira com a Ucrânia. Na Polônia, ele “conversará com soldados dos EUA que estão ajudando a defender território da Otan” e se reunirá com especialistas envolvidas na resposta humanitária à guerra, disse Sullivan. O presidente dos EUA também se encontrará com o presidente polonês, Andrzej Duda. (Por Reuters)

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