POLICIA
Procurado por sequestro de Thayná é preso em Porto Alegre
Ademir Lúcio Ferreira foi preso na madrugada desta segunda (13).
Em 13/11/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O suspeito de sequestrar a menina Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, Ademir Lúcio Ferreira, de 55 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (13), no Rio Grande do Sul. A informação foi dada pela polícia do estado, que realizou a prisão no Centro de Porto Alegre.
Thayná desapareceu no dia 17 de outubro no bairro Universal, em Viana. Um vídeo mostra a menina conversando com o motorista e entrando em um carro. Segundo a polícia, o motorista era Ademir Lúcio Ferreira, que teve a prisão decretada pela Justiça e estava foragido.
Ele também é suspeito de estuprar uma outra menina no mesmo bairro. Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo, a vítima é uma garota de 11 anos. Nos dois casos, o homem agiu da mesma forma.
Segundo a Brigada Militar, a polícia do Rio Grande do Sul, os militares abordaram Ademir na rua Comendador Manoel Pereira, no Centro de Porto Alegre. Ele foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento da cidade.
Ossada de uma criança é encontrada em Viana
A ossada de uma criança foi encontrada em um brejo, próximo a uma lagoa em Viana, na Grande Vitória, na sexta-feira (10). Segundo a polícia, o local era usado por Ademir Lúcio para cometer crimes.
Um vestido que estava com a ossada foi reconhecido pelo padrasto da menina Thayná. A informação foi dada pelo delegado responsável pelo caso, José Lopes, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele destacou que, mesmo assim, apenas um exame de DNA vai confirmar se os restos mortais são da menina.
De acordo com o delegado, o pasto onde estava a ossada foi queimado no dia 31 de outubro, dia em que Ademir foi apontado como suspeito.
Material será colhido para DNA
A mãe de Thayná, a costureira Clemilda de Jesus, foi até Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, na manhã desta segunda-feira (13), para colher material para fazer exame de DNA. O objetivo é saber se a ossada encontrada é da menina. Clemilda também deve fazer o reconhecimento da roupa encontrada junto com a ossada.
(Foto: Reprodução/ Facebook)