ECONOMIA NACIONAL
Produção de soja se aproxima de 100 milhões de toneladas.
Mercado chinês segue como maior consumidor da soja brasileira.
Em 22/09/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A produção nacional de soja alcançou a marca de 96,2 milhões de toneladas, número registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (Mapa) na safra 2014-2015 – período compreendido entre julho do ano passado e setembro deste ano – em uma área de 32 milhões de hectares. Nas vendas externas, o mercado chinês permanece como o maior consumidor da commodity brasileira.
De janeiro a agosto de 2015, as exportações de soja em grão totalizaram US$ 17,71 bilhões, o equivalente a quase 46 milhões de toneladas. A safra anterior (2013-2014) havia sido de pouco mais de 86 milhões de toneladas. O superávit na balança comercial brasileira em agosto teve participação maciça do agronegócio. Segundo o Mapa, ele representa hoje 46,5% do total das vendas externas.
No balanço do mês passado, a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI-Mapa), Tatiana Palermo, havia salientado a ascensão das exportações de soja em grão. Além disso, a SRI observou aumento de 40% nas vendas de óleo de soja ao Exterior, produto industrializado que rendeu US$ 180 milhões, em agosto, e US$ 746 milhões no acumulado do ano.
O preço mínimo de garantia da soja, em território nacional, é de R$ 26,38 a saca de 60 kg. No Brasil, a produtividade chegou a 3 mil kg por hectare. O País é o segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. A China detém o principal mercado consumidor da soja brasileira. Nos oito primeiros meses de 2015, a nação asiática importou perto de 35 milhões de toneladas de soja em grão.
Parceria sino-brasileira
Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, concedendo ao País acúmulo superavitário da balança comercial na ordem de US$ 40 bilhões em seis anos. As movimentações entre os dois países saltaram de US$ 3,2 bilhões, em 2001, para US$ 77,9 bilhões, em 2014.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e do Ministério das Relações Exteriores