CIDADANIA

Projeto abre portas no mercado para pessoas em situação de rua

Oportunidade que a Escola da Vida oferece para assistidos consigam um trabalho.

Em 29/05/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Guiomedce Paixao - Secom/PMV

Com a proposta de fazer com que pessoas em situação de rua tenham uma nova perspectiva para serem inseridas no mercado de trabalho, a Escola da Vida, em São Pedro, está realizando o projeto "Colab Boomerangue".

Nas aulas, os assistidos têm a oportunidade de fazer porta-retratos, agendas, cadernetas e diferentes molduras. Todos os produtos são feitos manualmente a partir de materiais recicláveis, como retalhos de tecidos, papelão, cordas, caixas de leite e linhas.

Além das aulas práticas, os assistidos ainda aprendem as técnicas de empreendedorismo, produção, confecção, acabamento e comercialização das mercadorias.

Solução

"Não existe coisa melhor do que você mudar. Nas ruas, somos discriminados. Ninguém nos olha como seres humanos. Através dos profissionais da Escola da Vida, já consegui voltar a trabalhar, primeiro como auxiliar de serviços gerais e, agora, com jardinagem. A equipe nos orienta e ajuda com isso. Achei a solução que precisava para voltar ao mercado de trabalho. Sempre falo com meus amigos que estão aqui: 'eu quero, eu consigo'", comentou Geraldo Pereira do Carmo, de 52 anos.

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Habilidade

"Aqui ninguém é melhor do que ninguém. Cada um tem a sua própria habilidade: um corta o papelão, o outro já cola o tecido no produto. Todos aqui se ajudam. Isso faz nós ocuparmos a mente", disse a aluna Ana Cláudia Evangelista, de 40 anos.

Oportunidade

"O que mais gosto aqui na Escola da Vida é a oportunidade de um conhecer o outro melhor. Acabamos convivendo e temos uma boa comunicação. Acredito que, com o trabalho artesanal, posso sim sair das ruas", disse Sergio Marconi, de 49 anos.

Economia criativa

"A importância desse projeto na vida dessas pessoas vai além da loja colaborativa do Colab Boomerangue. Através de materiais recicláveis, eles podem produzir seus próprios produtos, e isso gera uma economia criativa, solidária e circular. A partir disso, eles ressignificam a própria história de vida e geram novas oportunidades no mercado de trabalho, garantindo assim sua independência financeira e sua autonomia", ponderou a coordenadora da Escola da Vida, Marli de Faro.

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