Projeto de Inclusão Produtiva ajuda artesã a fazer faculdade.

Bordado, pintura, arcos de cabelo e bijuterias, foi o que levaram Roselaine Araújo dos Anjos, moradora do bairro Caxias do Sul, em Viana, a iniciar sua graduação em pedagogia. Em 2011, por sugestão de uma psicóloga, ela procurou a Oficina de Motivação do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), da Prefeitura de Viana, e iniciou diversas oficinas de artesanato. “Eu já fazia arcos de cabelo para vender, mas, depois das oficinas, aprendi outras coisas e tive a oportunidade de trabalhar em feiras de artesanato junto de outras pessoas que fizeram o curso comigo”, disse Roselaine que passou a ter o artesanato como sua única fonte de renda.

Depois do fim das oficinas, foi criado o grupo de 'Economia Criativa' dentro do Programa de Inclusão Produtiva, da Secretaria de Assistência Social de Viana. Desse modo, foi mantido o grupo de artesãs com reuniões mensais e participações em feiras. Nesse período, Roselaine adquiriu a carteirinha de identificação de artesã, disponibilizada pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), o que a identifica como profissional. Durante um bom tempo, essa foi a única fonte de renda de Roselaine, que, hoje, através do seu trabalho como artesã, é estudante de Pedagogia e está tirando sua habilitação. “Agora, também, faço estágio remunerado e tenho minhas encomendas como uma renda extra”, contou ela.

Inclusão Produtiva

Implantada em maio de 2014, a coordenação de Inclusão Produtiva visa promover ações que possibilitem a inserção de indivíduos no mercado de trabalho, contribuindo para o processo de emancipação social dos indivíduos, gerando trabalho e renda e potencializando a arte e o saber-fazer local. Objetiva, ainda, promover estratégias, ações e medidas de enfrentamento à pobreza, por meio da elaboração, captação, execução e monitoramento de projetos de inclusão produtiva articulados com diferentes parceiros e políticas públicas.

Fonte: Secom/Viana