ECONOMIA NACIONAL

Projeto de lei quer liberação para compra de carro com FGTS

Caso aprovado, o mercado automotivo tem tudo para bombar com tanto dinheiro.

Em 11/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Geralmente usado para comprar imóveis novos e usados após um bom tempo de recolhimento do trabalhador, o famoso FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), agora pode servir para comprar carros novos ou usados.

Isso é o que diz o texto da proposta do Projeto de Lei 2679/22, que tramita na Câmara dos Deputados e, que se aprovado, pode garantir a aquisição total ou parcial de um automóvel novo, ou usado, e isso para todo mundo.

De autoria do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), o PL 2679/22 estimulará o mercado de carros novos e usados, segundo o próprio autor da proposta.

Fernandes disse: “Isso redundará em aquecimento da economia e na criação de postos de trabalho no setor. Além disso, possibilitará ao trabalhador fazer uso de seu patrimônio”.

Atualmente, o FGTS só pode ser sacado para compra ou reforma da casa própria, ou em caso de tratamento de doença grave, como câncer, por exemplo, entre outros casos.

O saque do FGTS para aquisição de carros realmente despejaria no mercado automotivo uma grande quantidade de dinheiro do “fundo” e isso beneficiaria diretamente os fabricantes, assim como revendedores e e os trabalhadores do setor.

Seria um estímulo também para a economia, já que um setor move o outro, mas daí ser aprovado e virar lei é um caminho longo.

O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Só então irá para votação em plenário, provavelmente nas duas casas do Legislativo, para então sanção presidencial, que alterará a chamada lei do FGTS.

Caso aprovado, o mercado automotivo tem tudo para “bombar” com tanto dinheiro, afinal, só em 2022, a título de rendimento (lucro), a Caixa pagou R$ 13,2 bilhões aos trabalhadores. (Por Ricardo de Oliveira, *com Informação da Agência Câmara de Notícias)

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