AGROPECUÁRIA
Queda da produção de leite é prejuízo causado pela mastite
A mastite é o mais importante problema sanitário da pecuária de leite, segundo a Embrapa.
Em 10/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
De acordo com o especialista, existem dois tipos de mastite: os casos clínicos e os subclínicos. Nos casos clínicos, a doença é “visível”, enquanto a segunda categoria não apresenta sinais evidentes.
A mastite é o mais importante problema sanitário da pecuária de leite, podendo representar custos de US$ 185 por vaca, segundo a Embrapa.
“Engana-se quem pensa que se trata de um problema simples de tratar. Se a inflamação não for diagnosticada rapidamente pode levar, inclusive, à morte da vaca. Assim, sempre é importante alertar os produtores para evitar prejuízos econômicos com descarte de leite e redução da produção”, afirma o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos de Grandes Animais da Syntec do Brasil.
De acordo com o especialista, existem dois tipos de mastite: os casos clínicos e os subclínicos. Nos casos clínicos, a doença é “visível”, enquanto a segunda categoria não apresenta sinais evidentes.
“A mastite é uma inflamação que pode chegar à infecção das glândulas mamárias. A doença tem duas origens: por contágio e ambiental. O método contagioso é o mais comum e geralmente ocasionado por erros humanos no manejo sanitário dos animais”, esclarece Thales Vechiato.
De acordo com a Embrapa, a redução na produção de leite é o prejuízo econômico mais importante da mastite. Estudos realizados no Brasil mostram que quartos mamários com mastite subclínica produziram 25% a 42% menos leite do que quartos mamários normais. Estima-se que o custo da mastite por vaca ao ano seja de aproximadamente US$ 185, o que corresponde a um custo anual de US$ 1,8 bilhão na pecuária de leite brasileira como um todo.
“Esse valor corresponde a aproximadamente 10% do total de leite vendido pelos produtores, conforme os levantamentos recentes. Cerca de dois terços das perdas correspondem à redução na produção de leite devido à mastite subclínica”, destaca o especialista da Syntec. Ele aponta ainda que “o tratamento recomendado para os casos de mastite envolve o uso de antibióticos e anti-inflamatórios, que devem ser receitados por médico veterinário”.
Para ajudar os produtores de leite a enfrentarem a mastite, proporcionando bem-estar aos animais, a Syntec oferece soluções eficazes, como Gentomicin Mastite, antibiótico intramamário à base de Sulfato de Gentamicina, indicado para o tratamento de mastite aguda ou crônica em vacas com baixa lactação e média produção. A empresa também oferece Flobiotic 10%, antibiótico injetável de amplo espectro de ação à base de Enrofloxacina 10%, indicado para infecções causadas por bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
Outro produto importante no combate à mastite é Maxitec Injetável, anti-inflamatório não esteroide à base de Meloxicam 3%, que bloqueia a biossíntese das prostaglandinas, proporcionando a liberação dos mediadores responsáveis pelos processos inflamatórios. Maxitec tem propriedades antipirética e analgésica e é indicado para o tratamento de inflamações agudas, febre e dores associadas a injurias musculoesqueléticas, teciduais ou viscerais.
“Este produto deve ser sempre associado a terapia antimicrobiana local, pois além da rápida resolução do processo inflamatório traz conforto aos animais, facilitando o retorno produtivo dos animais acometidos”, explica Vechiato. (Por Fernanda Souza - AsImp)
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