ECONOMIA NACIONAL

Rendimento real de trabalho cresceu 28,8% entre 2001 e 2014.

De 2001 a 2004, o rendimento passou de R$ 1.386 para R$ 1.246.

Em 14/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

De 2001 a 2014,  o rendimento médio mensal real de trabalho registrou crescimento foi de 28,8%, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A evolução do rendimento médio mensal real de trabalho durante o período de 2001 a 2014 apresentou momentos distintos: de 2001 a 2004, perda média anual, e de 2005 a 2014, ganhos reais anuais. De 2001 a 2004, o rendimento passou de R$ 1.386 para R$ 1.246, subindo para R$ 1.785 em 2014, revela a pesquisa.

A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade vem diminuindo ao longo dos últimos anos no Brasil. Comparando-se 2001 e 2014, observou-se uma redução de 4,3 pontos percentuais (de 12,4% para 8,1%), o que corresponde a uma redução de 2,5 milhões de analfabetos.

Os indicadores harmonizados da PNAD trazem comparações no período de 2001 a 2014. Para isso, os resultados foram calculados considerando somente a cobertura geográfica da PNAD existente até 2003, quando a pesquisa não contemplava as áreas rurais de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

Em 2001, a taxa de desocupação era de 9,4%. A evolução da taxa de desocupação mostra tendência de queda, com alguns momentos de alta, atingindo seu nível mais baixo em 2012 (6,2%) e passando a 6,9% em 2014. A taxa mais elevada foi observada em 2003 (9,7%).

Por grupamento de atividade, a distribuição da população ocupada mostrou que houve redução da participação de pessoas ocupadas na atividade agrícola desde 2001 (de 20,0% para 13,4% em 2014), com queda mais acentuada a partir de 2005. A atividade de comércio e reparação registrou alta de 1,4  ponto percentual no mesmo período (de 17,0% para 18,4%) e a participação de pessoas ocupadas na indústria de transformação passou de 13,8% para 12,4%.

Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE