POLÍTICA CAPIXABA
Requalificar o complexo portuário do ES, sugere Manato
Candidato ao Governo do ES, Carlos Manato (PL), foi sabatinado, na tarde de segunda-feira (29).
Em 30/08/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Sobre infraestrutura logística, um dos setores-chave para o desenvolvimento do Espírito Santo, o candidato Carlos Manato defendeu a desburocratização para atrair novos negócios.
O candidato ao Governo do Espírito Santo, Carlos Manato (PL), foi sabatinado, na tarde de segunda-feira (29), no evento Diálogo com o Setor Produtivo . No encontro, Manato falou sobre a desburocratização para atrair novos investimentos e melhorar o ambiente de negócios capixaba.
Com a presença de representantes da sociedade civil organizada, dentre eles o Fórum das Entidades e Federações do Estado, Findes, Fecomércio, Federação da Agricultura e Pecuária do ES (FAES), Fetransportes e ESAÇÃO, Manato apresentou seu Plano de Governo e respondeu perguntas elaboradas pelas entidades.
Sobre infraestrutura logística, um dos setores-chave para o desenvolvimento do Espírito Santo, Manato defendeu a desburocratização para atrair novos negócios.
“Esse é um tema dos mais importantes para o futuro do Estado. A médio e longo prazo, temos que dar atenção a crise hídrica que já aflige grandes áreas de nosso território."
Com relação ao complexo portuário, tanto o existente quanto ao planejado ou em fase de execução de obras, é preciso entendermos que esse é um elemento vital de nossa economia. Precisamos requalificar nosso complexo portuário, agregando mais tecnologia e profissionais mais qualificados, formados aqui mesmo, que contribuam para o aumento da competividade de nossos portos e da qualidade de seus serviços. O complexo portuário capixaba é vital para qualquer projeto de desenvolvimento.
"Não pode ter casos como o do Porto Central, em Presidente Kennedy, que até hoje não saiu do papel por conta da burocracia. Temos como bom exemplo Minas Gerais, que criou mais de 700 normativas para desburocratizar a abertura de empresas. No Espírito Santo são pouco mais de 40 normativas. A conta não fecha!."
No que diz respeito a ambiente de negócios e competitividade, Carlos Manato ressaltou que o ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento de base inovadora será prioridade em sua gestão.
Para a área da Educação, que no ensino fundamental tem 24% dos estudantes com dois anos ou mais acima da idade recomendada do ano que estão matriculados, um ensino médio, onde de cada 100 jovens que iniciam a educação fundamental apenas 65 concluem aos 19 anos de idade e que apenas 10,5% apresentam desempenho adequado em matemática, Manato firmou compromisso de adequar as escolas às novas tecnologias.
“Essa adequação, em equipamentos e metodologia, está bastante aquém do que já poderia ter sido feito. Nossos jovens possuem um imenso potencial criativo, mas as nossas escolas não os atendem na oferta de meios tecnológicos adequados para que desenvolvam o saber, a inovação, o potencial inerente a cada um. Vamos implantar a escola cívico militar, que possui excelentes números de rendimento do estudante onde está instalada. Temos que ter um olhar especial para os nossos jovens, para que possam concluir o ensino médio e assim estarem aptos ao primeiro emprego. Para isso, vamos criar o programa Menor Aprendiz do Estado, um programa de estágio remunerado.”
Por fim, ao ser questionado sobre propostas na área de cidades inteligentes e transformação digital, o candidato afirmou que o uso massivo da tecnologia da informação será uma prioridade do meu governo, em todas as áreas de atuação.
A tecnologia é um ferramental ímpar para que possamos, como Governo, prestar serviços de qualidade e de alcance cada vez mais universais. Para Manato, é imperioso que a retomada do planejamento leve em consideração esses aspectos.
"Passou da hora de requalificarmos a administração pública e seus serviços, trazendo-os para perto de todo cidadão, ofertando de forma universal, com qualidade e competência. Há muito a estrutura administrativa carece de ações que a revigorem. Vou dar um basta nessa leniência, pois isso gera uma máquina pública hipertrofiada e de baixa qualidade na prestação de serviços, não obstante a excelência de nosso quadro de servidores, que, também, padecem com baixos salários e inexistência de incentivos para o seu aperfeiçoamento profissional. Agora, com a chegada do 5G, temos que ampliar essa tecenologia para todo o interior, com isso também será possível implantar a agricultura 4.0”, finalizou. (Por Wanderson Amorim/AsImp)
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