ECONOMIA NACIONAL
Rio de Janeiro tem a maior inflação entre as capitais em 2015.
Menor variação partiu do Recife, cuja taxa ficou em 7,18% no ano.
Em 05/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou a maior variação em 2015 na cidade do Rio de Janeiro entre as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No ano, o núcleo do indicador da capital fluminense ficou em 8,88%. Para o cálculo desse índice, foram excluídos, no caso do Rio de Janeiro, os itens com variações inferiores a 0,08% e superiores a 2,27%.
Por outro lado, a menor variação partiu do Recife, que somou 7,18% no ano de 2015.
Em Porto Alegre, a taxa ficou em 8,48%; em Brasília, de 8,39%; em Salvador, de 8,03%; em São Paulo, em 8,71% e em Belo Horizonte, de 7,4%.
Considerando todas as capitais, o IPC-S ficou em 0,88% no final de dezembro e acumulou no ano de 2015 alta de 10,53%, puxada pelos aumentos de preços de energia elétrica e da gasolina.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
De janeiro a dezembro de 2015, a tarifa de eletricidade residencial acumulou alta de 49,43%, seguida pela gasolina (20,33%), que teve seu reajuste autorizado no final de setembro.
Também pesaram sobre o IPC-S os avanços de preços de condomínio residencial (17,9%), de tarifa de ônibus urbano (15,39%) e de refeições em bares e restaurantes (8,5%).
Em dezembro
No último mês de 2015, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu dos preços relativos ao grupo transportes (de 1,09% para 0,80%).
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (de 0,48% para 0,37%), educação, leitura e recreação (de 1,04% para 0,80%) e comunicação (de 0,13% para 0,10%).
Na contramão, aumentaram as variações de alimentação (de 1,67% para 1,75%), vestuário (de 0,61% para 1,01%), despesas diversas (de 0,32% para 0,42%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,66% para 0,67%).
Comportamento dos itens
Alimentação fora (de 0,60% para 0,77%)
Roupas (de 0,66% para 1,20%)
Tarifa postal (de 3,08% para 5,96%)
Salão de beleza (de 0,64% para 0,88%)
Gasolina (de 2,23% para 1,35%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para 0,60%)
Salas de espetáculo (de 1,81% para 1,50%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 0,76% para 0,42%).
Fonte: G1