São Paulo perde o jogo e a vergonha, no domingo de festa dos corintianos.
O Corinthians comemorou o título com uma contundente e histórica goleada por 6 a 1 sobre o São Paulo.
Em 22/11/2015
Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Questionado sobre a concessão de uma autorização para Alexandre Pato enfrentar o Corinthians neste domingo, o presidente Roberto de Andrade avisou: “É festa, não bagunça”. Foi festa e bagunça. Com muitos reservas no gramado de Itaquera, o time que se sagrou hexacampeão brasileiro na semana passada comemorou o título com uma contundente e histórica vitória por 6 a 1 sobre o São Paulo. Bruno Henrique, Romero (2), Edu Dracena, Lucca e (contra) fizeram os gols. Carlinhos descontou, e Cássio ainda defendeu um pênalti de Alan Kardec.
A superioridade do Corinthians foi tamanha que alguns torcedores do São Paulo tentaram deixar o estádio ainda no primeiro tempo, quando o público da casa já gritava “olé” e a humilhação não estava totalmente configurada. O time que prima pelo fair play tripudiou tanto do seu rival que Cristian até se atreveu a repetir a sua comemoração de gol com os braços cruzados e os dedos médios em riste.
Após marcar um gol para cada título brasileiro – e levantar o troféu com Ralf -, o Corinthians chegou aos 80 pontos ganhos na tabela de classificação. A sua campanha será encerrada diante de Sport, na Ilha do Retiro, e Avaí, novamente em Itaquera. Ainda com esperanças de ir à próxima Libertadores, o São Paulo tem 56 e procurará se recuperar do vexame eterno diante de Figueirense, no Morumbi, e Goiás, no Serra Dourada.
O jogo – O São Paulo foi recebido em Itaquera com festa. Bastou a equipe do interino Milton Cruz entrar em campo, no aquecimento, para os gritos de “é campeão” ecoarem das arquibancadas. No telão, havia mais uma provocação – era exibido o gol de Tupãzinho na final do Campeonato Brasileiro de 1990, o primeiro dos seis que o Corinthians já conquistou.
E, no primeiro jogo como hexacampeão nacional, o time de Tite queria que a alegria fosse completa. Mesmo sem muitos titulares – Gil, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love foram poupados, enquanto Fagner e Uendel retomaram os postos de Edílson e Guilherme Arana -, a intenção era acuar o São Paulo desde os primeiros minutos.
Apenas a boa movimentação, com a intensa troca de passes característica dos titulares, não fez com que os reservas do Corinthians encantassem rapidamente. O São Paulo ficava mais tempo com a bola nos pés, porém não tinha Paulo Henrique Ganso, lesionado, nem criatividade. Luis Fabiano estava no banco de reservas.
Para tornar o Corinthians mais perigoso, Tite resolveu inverter o posicionamento dos seus homens de frente, deslocando Romero do meio para a direita, onde estava Danilo, que foi atuar como centroavante. Deu resultado. Veloz, o paraguaio tirou a tranquilidade de Carlinhos. Apesar de a primeira chance clara de gol tenha se originado do outro lado do gramado.