CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Satélite desenvolvido por brasileiros foi lançado nesta quarta-feira (19).
A decolagem estava programada originalmente para segunda-feira (17), mas não pode ser realizada.
Em 20/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O veículo H-IIB fez uma bem-sucedida decolagem nesta quarta-feira (19), partindo do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão. Ele é o responsável por levar para o espaço, entre outros equipamentos, o nanossatélite desenvolvido por estudantes de universidades federais brasileiras. A decolagem estava programada originalmente para segunda-feira (17), mas não pode ser realizada por conta de condições meteorológicas desfavoráveis na região.
O satélite de pequeno porte criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) foi desenvolvido pelo projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (Serpens).
O nanossatélite – também conhecido pela expressão em inglês cubesat – será levado até a Estação Espacial Internacional (International Space Station - ISS) e a previsão é que seja colocado em órbita em outubro.
O equipamento é inspirado no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI). O nanossatélite, desenvolvido em um ano e meio e composto parcialmente por tecnologia brasileira, receberá informações via rádio, que serão armazenadas em seu computador de bordo e posteriormente repassadas às universidades que compõem o consórcio responsável pelo desenvolvimento do Serpens. Ele pode captar qualquer tipo de informação e, inicialmente, enviará dados relacionados às condições do clima perto das universidades.
A Agência Espacial Brasileira investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite, que tem dimensões de 10 cm x 10 cm x 30 cm e pesa 2,6 kg. O cubesat foi desenvolvido por alunos dos cursos de engenharia aeroespacial das universidades de Brasília (UnB), Federal de Minas Gerais (UFMG), Federal do ABC (UFABC) e Federal de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) foi parceiro no processo de instalações das estações de solo.
Fonte: Portal Brasil, Ministério da Ciência, Tecnologia & Inovação, Universidade de Brasília, Japan Aerospace Exploration Agency e Agência Espacial Brasileira.