EDUCAÇÃO
Sejus amplia formação para marceneiros no sistema prisional
Sejus iniciou, neste mês, o trabalho desenvolvido na Penitenciária Estadual de Vila Velha 3
Em 13/09/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Para a capacitação e formação de 60 internos da unidade prisional, a Sejus conta com o trabalho do Instituto de Formação e Desenvolvimento Social Santa Teresa de Ávila, parceria celebrada por meio de chamamento público.
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Com a proposta de ampliar a capacitação técnica de detentos na área de marcenaria, a Secretaria da Justiça (Sejus) iniciou, neste mês, o trabalho desenvolvido na Penitenciária Estadual de Vila Velha 3 (PEVV3), no complexo de Xuri, onde está instalada a Marcenaria Jequitibá.
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Para a capacitação e formação de 60 internos da unidade prisional, a Sejus conta com o trabalho do Instituto de Formação e Desenvolvimento Social Santa Teresa de Ávila, parceria celebrada por meio de chamamento público.
A Marcenaria Jequitibá foi implantada na unidade prisional em 2017, onde internos trabalham na produção de diversas peças em madeira como cadeiras, mesas, poltronas e artigos de decoração. Com a parceria firmada com a organização social, espera-se aumentar o número de detentos capacitados para o trabalho, além de ampliar o projeto para demais unidades do sistema prisional.
“O projeto Marcenaria Jequitibá acaba de receber um instituto de formação que vai possibilitar a qualificação de 60 internos da unidade prisional, que se tornarão marceneiros certificados. É uma iniciativa grandiosa, pois amplia nosso Programa de Ressocialização, que tem como base a educação, a capacitação profissional e o trabalho. Com a formação, eles poderão atuar na profissão de marceneiro, empreender e ter uma fonte de renda ao retornar para o convívio social”, disse o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco.
Atualmente, a matéria-prima utilizada para produção das peças em madeira, vem da parceria entre a Secretaria da Justiça (Sejus) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que propõe o aproveitamento de madeiras apreendidas em projetos de ressocialização do sistema prisional. Além do Ibama, a ArcelorMittal também realiza a doação de pallets, material usado para o transporte de produtos. Na marcenaria, essa matéria-prima deixa de ser descartada para virar móveis e peças sustentáveis.
Toda a produção da Marcenaria Jequitibá estará em exposição na 12ª Feira Nacional do Artesanato do Espírito Santo (ArteSanto), que acontece na Praça do Papa, em Vitória, a partir desta sexta-feira (13).
Ressocialização
Para capacitar os internos da Marcenaria Jequitibá, a Secretaria da Justiça (Sejus) conta com a consultoria do empresário Farly Pogian Rosa. Também egresso do sistema prisional, Farly aprendeu o ofício de marceneiro quando cumpria pena na Penitenciária Estadual de Vila Velha 3 (PEVV3). Com a profissão, ele abriu seu próprio negócio e, atualmente, atua com a produção de móveis planejados.
“Aprendi a trabalhar com madeira dentro do sistema prisional. Hoje, tenho uma empresa de fabricação de móveis, pessoas que trabalham comigo e a oportunidade de retornar à penitenciária para ensinar o ofício aos internos. Posso afirmar que a oportunidade na hora certa muda a vida das pessoas, assim como mudou a minha”, pontuou Farly Pogian Rosa, que também é professor do Instituto de Formação e Desenvolvimento Social Santa Teresa de Ávila. (As informações são da Sejus)
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TAGS: SEJUS | FORMAÇÃO | SISTEMA PRISIONAL | TRABALHO | MARCENEIROS