SAÚDE
Sesa alerta para a importância do teste da orelhinha
Logo nos primeiros meses de vida mas de preferência até 48 horas após o nascimento...
Em 14/01/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Logo nos primeiros meses de vida – mas de preferência até 48 horas após o nascimento –, recomenda-se que o bebê seja submetido ao exame de emissões otoacústicas evocadas. O exame, popularmente chamado de ‘teste da orelhinha’, ajuda a identificar previamente se a criança apresenta algum tipo de deficiência auditiva.
De acordo com a fonoaudióloga Juliana Silva Vieira Scardini, do Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, se a criança não passar no ‘teste da orelhinha’ – que inclui o teste de confirmação –, outros exames devem ser realizados a fim de diagnosticar um possível problema.
Ela ressalta que o ‘teste da orelhinha’ é fundamental, já que qualquer perda auditiva, mesmo que pequena, influencia no desenvolvimento da linguagem. De acordo com a fonoaudióloga, diagnóstico tardio de deficiências relacionadas à audição dificulta o tratamento e também o desenvolvimento emotivo e social da criança, que vai sendo afetada progressivamente até que o problema seja identificado.
“Se for diagnosticada alguma deficiência, a intervenção deve acontecer o quanto antes, pois a perda auditiva durante o desenvolvimento da criança afeta de forma devastadora a evolução da fala e da linguagem, prejudicando o aprendizado e interferindo em sua vida social”, detalha a fonoaudióloga Juliana Silva Vieira Scardini.
O ‘teste da orelhinha’ é um exame que consta na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e é oferecido gratuitamente para a população. No Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disponibiliza o exame nas maternidades do Himaba, em Vila Velha, e do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra.
O exame
O ‘teste da orelhinha’ ocorre preferencialmente enquanto o bebê dorme, já que o aparelho utilizado no procedimento é muito sensível e qualquer movimento e ruído podem interferir no resultado do exame. O fonoaudiólogo coloca um fone no ouvido do recém-nascido e aciona o aparelho, que produz estímulos sonoros e capta os retornos do estímulo.
O resultado é apresentado em forma de gráfico. Caso o teste não aponte nenhuma alteração, o bebê é liberado, do contrário, o recém-nascido é avaliado para que seja feita a intervenção necessária. O exame é bem rápido, dura em torno de cinco minutos, além de não ser doloroso nem incomodar a criança.
Fonte:Secom ES