NEGÓCIOS

Setembro tem aumento de 5,8% na demanda por bens industriais

Na comparação anual, com setembro de 2019, houve retração de 0,5%.

Em 05/11/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

O indicador mede a demanda interna por bens industriais, analisando a produção industrial interna não exportada, acrescida das importações. Na comparação anual, com setembro de 2019, houve retração de 0,5%.

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais subiu 5,8% em setembro, na comparação com o mês de agosto. Os dados foram divulgados hoje (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No trimestre móvel encerrado em setembro, houve crescimento de 14,4% na margem.

O indicador mede a demanda interna por bens industriais, analisando a produção industrial interna não exportada, acrescida das importações. Na comparação anual, com setembro de 2019, houve retração de 0,5%.

Segundo o Ipea, a produção nacional cresceu 5,9% no mês analisado, e a importação de bens industriais teve aumento de 1,7%. O bom desempenho ocorreu em todas as grandes categorias econômicas, com destaque para os bens de consumo duráveis, que cresceram 12%, e para os bens semi e não duráveis, que tiveram alta de 10,7%.

Consumo aparente

Na indústria geral, o consumo aparente avançou 5,8% em setembro, com a indústria de transformação apresentando resultado positivo de 6,3%, enquanto a indústria extrativa mineral teve queda de 3,2%.

Entre os setores produtivos, 21 dos 22 segmentos analisados pelo Ipea apresentaram melhora na avaliação dessazonalizada. Os destaques foram o de veículos, com alta de 17,1%, e de vestuário, que subiu 13,6%.

Na comparação com setembro do ano passado, apenas 11 segmentos tiveram aumento, com os produtos não metálicos subindo 9,6% e os produtos de metal, 8,2%.

No acumulado de 12 meses, o indicador do Ipea fechou setembro com queda de 6,3%, enquanto a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou queda de 5,5%. (Por Akemi Nitahara – Agência Brasil)