ESPORTE INTERNACIONAL
Sincero, esloveno do Urawa diz que não sofreu pênalti
Diálogo com Túlio em campo intensificou protestos da Chapecoense.
Em 15/08/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O título da Copa Suruga ficou em segundo plano. Após a vitória do Urawa Red Diamonds sobre a Chapecoense, nesta terça-feira, no Japão, a sinceridade do esloveno Zlatan LjubijankieÄ monopolizou os holofotes em Saitama. Foi o atacante quem caiu na área ao chocar-se com Grolli em lance que gerou a penalidade que definiu a partida. Decisão equivocada do árbitro segundo o próprio.
A postura de Zlatan desencadeou os protestos desenfreados dos jogadores da Chapecoense antes de Abe converter a penalidade. Em inglês, o esloveno fez a confissão para Túlio de Melo e se colocou à disposição para conversar com o árbitro sul-coreano, que não quis diálogo.
- Fui até o juiz, falei para ter a sensibilidade e conversar com o atleta, que o ajudaria naquela decisão tão difícil, que decidiu o jogo. Só bastava ele conversar, que o jogador diria que não foi pênalti.
Em bate-papo com o GloboEsporte.com, Zlatan reafirmou o que disse em campo. Visivelmente constrangido, explicou que o questionamento, entretanto, deveria partir da arbitragem.
- Eu não pedi o pênalti. Ainda não vi o vídeo, mas, na minha opinião, não foi pênalti. É o futebol. Às vezes, o árbitro comete erros. Se ele me perguntasse, eu diria que não foi. É difícil. Eu não poderia ir... Se ele vem até mim, eu diria que não foi.
Envolvido diretamente no lance, Douglas Grolli apontou uma tristeza ainda maior diante do episódio:
- Dispensa comentário. Ficamos muito tristes. A equipe deles mesmo falou que não foi nada. Fica até difícil falar algo. O árbitro não quis aceitar e voltar atrás. Perder dessa forma é pior.
Sem o título da Copa Suruga e com três derrotas em três partidas na excursão pelo exterior, a Chapecoense chega ao Brasil na próxima quinta-feira e já fica em São Paulo para encarar o Palmeiras, domingo, pelo Brasileirão. Com 22 pontos e um jogo a menos, a equipe está na zona de rebaixamento.