TEMAS GERAIS
Soluções para a crise energética em debate na Findes, dia 16.
O evento será realizado no Plenário do Ed. Findes, em Vitória, a partir das 17h30.
Em 12/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Sistema Findes, por meio do seu Conselho Temático de Energia – Conerg, promove no próximo dia 16 de junho, terça-feira, o seminário “Soluções Energéticas para a Crise de Energia” . O evento será realizado no Plenário do Ed. Findes, em Vitória, a partir das 17h30. Serão apresentados casos de empresas e entidades que estão conseguindo superar o momento, que é tido como muito difícil pelas indústrias, além de outras propostas que visam a aumentar a competitividade do setor face às altas tarifas de energia cobradas atualmente.
O seminário do dia 16 é uma continuidade do primeiro ciclo de debates ocorrido em dezembro do ano passado, quando foram discutidos principalmente os riscos de racionamento de energia e quais medidas tomar diante daquele cenário. O evento é voltado para sindicatos industriais, empresários e profissionais que fazem a gestão do sistema energético de suas empresas. Na programação, também constam apresentações de soluções para eficiência energética e fontes de energia alternativas, baratas e limpas (ecologicamente corretas). Além disso, haverá ainda explanação sobre linhas de crédito para a aquisição de painéis solares (fotovoltaicos) e outras fontes alternativas de energia.
“Hoje podemos dizer que a hipótese de racionamento foi afastada”, afirma o presidente do Conerg, Nélio Rodrigues Borges. “Tivemos um bom período de chuvas, até além do previsto, e o Espírito Santo é atendido por três grandes geradoras de energia hidrelétrica provindas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, além de termelétricas eficientes em Viana e Linhares. Contudo, se não corremos mais o risco de racionamento, um problema fundamental ainda persiste, que são as altíssimas tarifas na conta de energia para a indústria -- que, inclusive, não param de subir, e afetam toda a cadeia produtiva”, explica o dirigente.
De acordo com o presidente do Conerg, a tarifa de energia tem impacto direto sobre a competitividade das indústrias brasileiras. “É preciso ressaltar que, ao lado dos altos encargos trabalhistas e tributários, o custo da energia acaba se somando como fator negativo para a competitividade da indústria”, diz Nélio Borges. “O impacto varia muito para cada setor. Porém, grandes indústrias, que movimentam a economia com muitos postos de trabalho e grande arrecadação, podem simplesmente fechar as portas por causa do altíssimo custo da tarifa de energia elétrica. Temos casos de empresas do setor de alumínio de outros Estados que, por perderem competitividade em relação às indústrias da China, por exemplo, pediram falência, pois transferir os sucessivos aumentos da tarifa de energia para o preço final de seus produtos era absolutamente inviável para a lógica de mercado”, finaliza o presidente do Conerg.
Confira a programação completa do Seminário: