POLÍTICA CAPIXABA
Suplentes de deputados federais renunciam benefícios no ES
Marcus Vicente vai doar salário e Max Filho abriu mão de verba de gabinete.
Em 07/01/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Os dois suplentes que assumiram o cargo de deputado federal no Espírito Santo neste mês de janeiro afirmaram ter renunciado, pelo menos, parte dos benefícios. Marcus Vicente (PP) vai doar o salário do mês para a construção de um templo católico em homenagem a Nossa Senhora em sua cidade, Ibiraçu, Norte do estado. Já Max Filho (PSDB) abriu mão da verba de gabinete deste mês, mas receberá o custeio de passagem aérea e o salário de R$ 26,7 mil da Câmara. Os dois substituem parlamentares que assumiram outros cargos já no início deste mês, em que a Casa está em recesso.
O deputado federal eleito Marcus Vicente ocupa até o início da nova legislatura, em fevereiro, como primeiro suplente da coligação de 2010, a vaga da agora secretária estadual Sueli Vidigal (PDT). Já o deputado eleito Max Filho assumiu como titular do mandato de César Colnago (PSDB), que renunciou para assumir a vice-governadoria do estado.
“Vou receber o salário de janeiro porque sou funcionário público licenciado (do Tribunal Regional do Trabalho). Em função do mandato eletivo, não posso receber por minha profissão de concursado. Não estou indo para o Parlamento por nomeação de ninguém, fui eleito pelos capixabas”, disse o tucano.
Indagado se defende que o Congresso mude o regimento interno ou a legislação para cortar benefícios e salário em julho e janeiro, Max disse ser defensor da redução do período de folga. “Fui vereador e prefeito de Vila Velha e sempre trabalhei pela redução do tempo do recesso parlamentar. Sou a favor da redução de custos do Congresso, que é muito caro e precisa ser mais eficiente”, argumentou.
Marcus Vicente negou qualquer tipo de vantagem. “Não vou receber benefício nenhum. O gabinete vai ficar do jeito que estava (com Sueli Vidigal). Não vou nomear ninguém. E meu salário eu vou doar para a construção do santuário de Ibiraçu”, justificou.
Quanto ao Congresso rever e cortar pagamentos no período ocioso de janeiro e julho, Vicente deu poucas palavras. “Não tenho a mínima condição de falar sobre isso. Estou voltando à Câmara depois de oito anos”, falou.
Fonte: G1-Espírito Santo