ECONOMIA INTERNACIONAL
Temendo nova crise, União Europeia lança fundo para financiar investimentos
Durante a reunião, houve acordo sobre a criação do Fundo Europeu para o Investimento Estratégico
Em 19/12/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Impulsionar a recuperação da economia europeia e avançar numa solução para o conflito da Ucrânia são os dois desafios da União Europeia, apresentados ontem (18) à noite pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, em Bruxelas, na Bélgica, logo após a última reunião do Conselho em 2014, com representantes dos 28 países-membros.
Durante a reunião, houve acordo sobre a criação do Fundo Europeu para o Investimento Estratégico (EFSI, da sigla em inglês) com o objetivo de impulsionar o crescimento e reduzir o desemprego na Europa. A proposta do Fundo deve ser apresentada ao Parlamento Europeu em janeiro. A meta é de a medida que seja aprovada pelos legisladores até junho, para que esteja em pleno funcionamento já no segundo semestre do ano que vem.
O desafio, segundo Tusk, é mobilizar 315 bilhões de euros (o equivalente a mais de R$ 1 trilhão) entre 2015 e 2017, recurso que será usado para financiar projetos promissores em setores estratégicos, entre eles, energia, transporte, pesquisa e educação.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em entrevista à imprensa após a reunião, enfatizou a importância do plano para acelerar investimentos na Europa. “Estamos enfrentado uma crise, uma redução nos investimentos, e temos que agir para que possamos promover uma renovação no crescimento da economia e gerar empregos.”
Quanto à situação de conflito no Leste da Ucrânia, os líderes dos países-membros concordaram em ampliar o apoio financeiro a Kiev, com o objetivo de fortalecer a recuperação do país. “Uma Ucrânia moderna, segura e independente é um elemento importante em nossa estratégia nas fronteiras do Leste”, enfatizou o presidente do Conselho. Também houve consenso dos líderes sobre a manutenção das sanções econômicas impostas à Rússia pela anexação do território da Crimeia.
Fonte: Agência Brasil