NEGÓCIOS
Tendências de tecnologias orientadas à educação em 2023
É importante que o corporativo conecte as estratégias de aprendizado aos negócios.
Em 03/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Adriano Almeida, COO da Alura, pontua o crescimento da presença de ferramentas tecnológicas, sobretudo, no mundo corporativo.
Dos grandes desafios do mundo corporativo em 2023 estará a tão conhecida transformação digital. Neste contexto, um dos principais é assimilar que o aprendizado de tecnologia acontece durante o dia a dia de trabalho, de forma espontânea, muitas vezes caótica, e que é fundamental organizar esse processo. Para isso, o aprendizado deve ser visto como mais do que um benefício para colaboradores, deve ser parte da cultura e das metas.
De acordo com Adriano Almeida, COO da Alura, é importante que o mundo corporativo consiga conectar as estratégias de aprendizado aos objetivos de negócio. É essa conexão que permite às empresas ver de forma evidente o resultado no investimento que fazem em educação corporativa, além de permitir a inovação e o crescimento das organizações. “Já há guias no mercado que auxiliam profissionais e empresas a entenderem os caminhos de desenvolvimento do T em carreiras tech, como o Tech Guide, por exemplo. A união desses atributos forma as pessoas consideradas ideais para as empresas, principalmente diante de um cenário de mercado instável e de constantes mudanças tecnológicas.”
Veja abaixo 4 tendências apontadas por Adriano que conectam tecnologia e educação.
Upskilling e Reskilling
Com o mercado de tecnologia superaquecido, as empresas estão apostando na formação de profissionais com qualificação para os desafios do negócio. Nesse movimento, tanto a aceleração do aprendizado de pessoas iniciantes quanto a mobilidade interna ganham espaço. “Para quem já atua na área de tecnologia, o objetivo é incentivar o aprendizado de novas linguagens e a atualização contínua dos times através do Upskilling. Já no caso de pessoas que conhecem o negócio e já estão com a cultura da organização enraizada, a expectativa é de que as companhias possam aproveitar esse trunfo para desenvolvê-las em tecnologia, levando-as para as áreas de produto e inovação. Isto reduz custos de turnover e recrutamento”, diz Adriano.
Cohort Based Learning
“A flexibilidade em diversos setores da nossa vida é um tema que veio com força nos últimos anos, inclusive em relação ao aprendizado. Porém, a liberdade que ela gera também pode impactar no compromisso das pessoas com a finalização daquilo a que se propõem. A solução para empresas que querem oferecer aprendizado com flexibilidade, então, é investir em projetos com prazos (deadlines), que unem pessoas em um objetivo comum (cohort), gerem um comprometimento público (accountability) e que incentivem e gerem trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, destaca Adriano.
Educação em tecnologia conectada aos objetivos dos negócios
“Ao compreender os objetivos de cada negócio e de cada produto, é possível observar mais claramente as skills necessárias para a melhoria de processos e produtos, a formação de uma cultura de aprendizado alinhado com o modelo de negócio, a consolidação de trilhas de conhecimento e, consequentemente, capacitações de forma mais assertiva. Ou seja, essa é uma skill que não é desenvolvida isoladamente entre um time de colaboradores. Muito mais que isso, ela se posiciona como um movimento, uma mudança cultural em que o aprendizado é contínuo e direcionado. Assim, as pessoas são preparadas para solucionarem problemas reais. Tudo isso feito de forma orgânica e em comunidade.”
Digital Skills
O desenvolvimento de conhecimentos sobre tecnologia favorece não apenas aquelas carreiras já relacionadas a esse mercado, como também impulsiona a eficiência e a geração de valor constante em todas as estruturas de uma organização. “Nesse sentido, desenvolver habilidades tech é igualmente indispensável para pessoas que não são da área de TI. Afinal, todos os setores de uma empresa precisam trabalhar com dados e com ferramentas tecnológicas que alcancem maior eficiência e efetividade nos resultados de um negócio. Ou seja, habilidade digitais deixa de ser uma competência da área de TI e se desdobra por toda a companhia.” (Luiz Gustavo Pacete, de Forbes Tech)
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