MOTOR
Toyota foi a mais vendida em 2022 com quase 10,5 milhões
Apesar do crescimento, a Toyota ainda diz ter problemas na cadeia global de suprimentos.
Em 31/01/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Foto: Fernando Pires/Quatro Rodas
Em 2022, a Toyota festejou 10.438.024 veículos, sendo um resultado mais de 2 milhões acima do saldo da Volkswagen.
A Toyota vive uma batalha constante com a Volkswagen para estabelecer-se como maior montadora do mundo e a briga não é fácil, mas a japonesa se deu bem em 2022.
No caso da VW, o grupo tem 14 marcas, mas a Toyota não opera apenas com a Lexus, já que as marcas Daihatsu e Hino estão sob o guarda-chuva do gigante nipônico.
Em 2022, a Toyota festejou 10.438.024 veículos, sendo um resultado mais de 2 milhões acima do saldo da Volkswagen, que emplacou 8,3 milhões de unidades no mesmo ano.
Já a produção da Toyota cresceu 5% em 2022, apesar dos desafios impostos pela crise dos chips, atingindo assim 10,6 milhões de unidades saídas das fábricas da japonesa.
Enquanto as vendas no Japão caíram 9,6%, com 1,9 milhão em vendas, as exportações somaram 8,58 milhões e subiram 2,3%.
Com queda nos EUA, a Toyota viu suas vendas aumentarem na Ásia, visto que no mercado americano, só a Lexus teve queda de 10% com 2,1 milhões vendidos.
Apesar do crescimento na Ásia, a Toyota ainda alega que tem problemas na cadeia global de suprimentos, uma vez que as interrupções nas linhas de montagem levam o fabricante a fazer ajustes localizados.
A Toyota diz que “a situação continua difícil” e prevê que a coisa melhore apenas no segundo semestre de 2023, mas trata-se apenas de uma previsão, o que não significa que irá de fato acontecer, dada a imprevisibilidade do fornecimento de peças e componentes.
Com a crise dos chips, os fabricantes de veículos perderam milhões de unidades desde 2020, algo que não irá se recuperar, devido à demanda que ainda não se recuperou da pandemia.
Para sorte da Toyota, a VW teve muitos problemas, especialmente na Europa e América do Sul, além da China, onde as interrupções na produção fizeram com que fábricas ficassem paradas ou reduzissem o ritmo, especialmente no Brasil com as plantas da Anchieta e Taubaté. (Por Ricardo de Oliveira, em Notícias Automotivas)
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