POLÍTICA INTERNACIONAL
Trump diz que se reunirá com Kim Jong-un em até um mês
O presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Em 29/04/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente americano, Donald Trump, afirmou em evento neste sábado que um encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pode ser realizado em um prazo de até três a quatro semanas.
O republicano falou sobre a possível data um dia depois do encontro histórico entre Jong-un e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na zona desmilitarizada que separa as duas Coreias. Os dois líderes divulgaram um comunicado em que se comprometem a buscar entendimentos para assinar um tratado de paz ainda neste ano e para negociar a eliminação de armas nucleares na região, ainda que os termos não tenham sido definidos.
O aval americano é fundamental para a concretização do acordo de paz e sobre a questão nuclear. “Será uma reunião (com Kim Jong-un) muito importante, (vamos discutir) a desnuclearização da Península Coreana”, disse Trump em um evento em Washington Township, que fica no estado de Michigan. Republicanos chegaram a interromper o discurso de Trump aos gritos de “Nobel!”, uma referência ao Prêmio Nobel da Paz.
“Nobel? (risos) Eu só quero que o trabalho seja feito”, disse Trump em meios aos gritos dos presentes. Trump tem alegado desempenhar um papel fundamental na aproximação entre as Coreias, com aval de China e Japão. Ele tem se mostrado satisfeito com o avanço das conversas, mas cético em relação ao que será o resultado final.
Há muitos rumores sobre o local do possível encontro entre Trump e Kim Jong-un. Alguns dos lugares especulados são Cingapura, Mongólia e a Coreia do Sul. A reunião entre os líderes das duas Coreias, na última sexta-feira, ocorreu em Panmunjom, que fica na zona desmilitarizada que separa os dois países.
Trump fez um agradecimento ao presidente da China, Xi Jinping, que teria ajudado no estabelecimento de um diálogo do líder norte-coreano com a Coreia do Sul e, quem sabe agora, os Estados Unidos.
Imagem: © Reuters