POLÍTICA INTERNACIONAL
Trump e Shinzo Abe se reúnem na Casa Branca.
Antes de encontro, premiê japonês disse que quer construir relação de confiança.
Em 10/02/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente americano Donald Trump se reuniu na tarde desta sexta-feira (10) com o premiê japonês Shinzo Abe na Casa Branca em Washington. Abe foi recebido por Trump por volta das 15h (horário de Brasília).
Depois da conversa na Casa Branca, Trump defendeu em coletiva de imprensa conjunta que os dois países fortaleçam sua aliança e promovam um intercâmbio comercial justo, livre e recíproco.
“Estamos comprometidos com a segurança do Japão e todas as áreas que estão sob seu controle administrativos e a fortalecer nossa aliança, muito crucial”, disse Trump. “O vínculo entre as nossas duas nações e a amizade entre os nossos povos é muito aprofundada. Essa administração está comprometida a aproximar esse laço”.
Abe e Trump também devem jogar uma partida de golfe no resort Mar-a-Lago, de propriedade do presidente dos EUA, na Flórida.
Antes de encontrar Trump, Abe declarou que pretende construir uma "relação de confiança" com Trump, e salientou que as relações econômicas e comerciais são favoráveis para ambos.
Com relações balançadas entre os dois países desde a rejeição de Trump ao acordo de comércio transpacífico, as críticas do presidente e do tratamento a aliados próximos, Abe afirmou que a reunião desta sexta-feira era "oportuna".
"Quero construir uma relação de confiança ao nível da liderança com a minha visita aos Estados Unidos, e mostrar ao nosso povo e ao mundo a forte aliança entre o Japão e os Estados Unidos", declarou Abe.
O primeiro-ministro iniciou a sua visita de dois dias aos Estados Unidos, reunindo-se com empresários.
Empregos 'roubados'
A maioria dos carros de baixo custo vendidos pelas montadoras japonesas Toyota e Honda são "produzidos nos Estados Unidos por trabalhadores americanos", disse Abe, notando que os investimentos por parte das empresas japonesas no país totalizavam US$ 411 bilhões, gerando 840.000 empregos.
"No Japão, ninguém reclama que o seu trabalho foi roubado pelos americanos, porque os japoneses também ganham no negócio", afirmou.
O comentário parece referir-se aos ataques frequentes de Trump às empresas americanas que transferem suas operações para outros países e que, segundo ele, "roubam" os empregos no país.
g1