POLÍTICA INTERNACIONAL

Trump lidera 1ª pesquisa entre republicanos nos EUA após polêmica.

Magnata tem 35% de apoio entre potenciais eleitores republicanos.

Em 12/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O magnata nova-iorquino Donald Trump continua sendo o favorito entre os eleitores republicanos para se tornar o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2016, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (11), a primeira após sua polêmica proposta de vetar o acesso dos muçulmanos aos Estados Unidos.

Na pesquisa realizada pela agência de notícias Reuters e o instituto Ipsos, o magnata imobiliário tem 35% de apoio entre potenciais eleitores republicanos, um número similar ao que tinha antes do anúncio da polêmica proposta.

Trump pretende proibir temporariamente a entrada de cidadãos estrangeiros de religião muçulmana até que as autoridades encontrem outras soluções para os recentes ataques terroristas cujos responsáveis foram jihadistas.

O magnata assinalou que tomaria essa medida por causa do massacre na cidade de San Bernardino, na Califórnia, que deixou 14 mortos e cerca de 20 feridos, e também pelos recentes atentados terroristas em Paris.

No entanto, sua proposta despertou uma enxurrada de críticas por parte de políticos americanos, tanto democratas como republicanos, de grande parte da imprensa e de líderes estrangeiros.

Na pesquisa, abaixo de Trump estão o neurocirurgião aposentado Ben Carson, com 12%, e o senador pelo Texas Ted Cruz, empatado em 10% com o ex-governador da Flórida Jeb Bush.

Além da corrida eleitoral, a pesquisa também indagou os entrevistados especificamente sobre as polêmicas declarações de Trump. Os eleitores republicanos que as consideraram "ofensivas" somaram 29%, enquanto 64% não reprovaram as palavras do magnata.

Sobre essa proposta, a pesquisa também entrevistou eleitores democratas e o grau de rejeição foi de 72%, enquanto no conjunto total, sem considerar as preferências políticas, os "ofendidos" pelas palavras de Trump somaram 47%.

A pesquisa aconteceu entre os dias 8 e 11 de dezembro e apresenta margem de erro de cinco pontos percentuais.

Fonte: EFE