POLÍTICA INTERNACIONAL

Trump retira restrições de viagens do Brasil; Biden vai vetar

Jen Psaki, porta-voz do presidente Joe Biden informou que novo governo vai vetar medida.

Em 19/01/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Patrick Semansky via El País/Reprodução

Jen Psaki, a porta-voz do presidente eleito, Joe Biden, informou que o novo governo vai vetar a medida por conta do andamento da crise sanitária mundial.   

Em um de seus últimos atos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou na noite desta segunda-feira (18) as restrições de viagens por conta da pandemia de Covid-19 do Brasil, União Europeia, da Área Schengen e do Reino Unido a partir do dia 26 de janeiro – uma semana após deixar o cargo.   

As proibições permanecem apenas para China e Irã.   

No entanto, Jen Psaki, a porta-voz do presidente eleito, Joe Biden, informou que o novo governo vai vetar a medida por conta do andamento da crise sanitária mundial.   

“Com a piora da pandemia, e mais variantes contagiosas aparecendo em todo o mundo, essa não é a hora de suspender restrições sobre viagens internacionais”, escreveu em sua conta no Twitter.   

A nota oficial assinada por Trump e pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, traz que a decisão para retirar as restrições desses países é motivada por eles serem de “alta confiança” para aplicar a nova regulamentação sanitária imposta nos Estados Unidos a partir do dia 26 de janeiro.   

Novas regras

As novas regras, entre outros pontos, exigem um teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2 realizado em até três dias antes da viagem e um outro feito em até cinco dias após a chegada ao território norte-americano.   

A proibição para visitantes brasileiros irem aos EUA por motivos não essenciais entrou em vigor em maio – apenas residentes ou pessoas com motivo comprovado de trabalho podem entrar. Já a os países europeus ainda vetam a entrada de norte-americanos por motivos não essenciais.   

Os Estados Unidos são os mais afetados pela pandemia de Covid-19 no mundo, com mais de 24 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes. (ANSA).